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Thaísa faz ensaio sensual no UOL e abre o jogo sobre sexo e fantasias

Luiza Oliveira

Do UOL, em São Paulo

18/10/2013 06h00

De um carro pequeno, com espaço para duas pessoas, desce uma loira de 1,96 m. Cumprimenta o assessor e tira do banco uma mala cheia de roupas. Enquanto ela anda, os olhares de quem cruza o caminho se voltam para as pernas longas, cobertas - ou não - somente por um shorts jeans curto.

Foi assim que Thaísa, meio de rede do Molico/Osasco e da seleção brasileira, chegou ao UOL nesta quinta-feira. Atraindo olhares e desfilando o corpão, posou para um ensaio sensual. Depois de alguns cliques, deixou a timidez de lado, se soltou e mostrou o que tem por trás do uniforme de uma bela jogadora de vôlei.

Após três horas entre maquiagem e fotos, a bicampeã olímpica abriu o jogo sobre um lado seu até então não conhecido: o sexual. Noiva do ator Rodrigo Medeiros desde o fim de setembro, a central diz que, entre quatro paredes, vale tudo quando está apaixonada. Ela revelou até uma fantasia que pretende realizar em breve.

“É uma coisa que a gente comenta. No mar, à noite, que é um lugar que a gente gosta muito. Ele é de João Pessoa, estamos pensando em ir para lá e ficamos com essa coisa de “será que dá? Será que não dá problema?". A gente gosta do mar, o luar é muito romântico… Se der, eu vou adorar.”

Dona de um corpo escultural, com direito a uma famosa ‘barriga negativa’ que tem bombado nas redes sociais, Thaísa ainda demonstra não estar totalmente à vontade no papel de musa. Deixou escapar um olhar de preocupação quando alguém entrou no estúdio durante o ensaio, sorriu com timidez durante a entrevista e afinou nitidamente a voz quando tocou em assuntos delicados.

Ainda assim, passa por cima dos próprios censores e responde a quase todas as perguntas com desembaraço. Thaísa defende o sexo antes dos jogos e admite que é difícil ficar encarar a abstinência durante competições longas como o Grand Prix, vencido pelo Brasil no último mês de setembro.

“Não sendo muito perto do jogo é ótimo, horas antes, até porque o sexo deixa a gente mais relaxado para desempenhar nosso papel em quadra. Não pode ser muito próximo do jogo até por causa da concentração, mas um pouco antes é bom, é gostoso”, disse. “No Grand Prix, que são 40 dias longe, é um problema sério, sinto muita falta.  Só falamos por internet, vídeo, falando no telefone, então é muito ruim. Morro de saudade, mas não tem o que fazer, tem que tentar concentrar na competição para o tempo passar rápido, porque é muito ruim”.

O esforço deu certo e Thaísa  conseguiu se concentrar. Prova disso é que ela foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix. O bom desempenho na seleção, a maior exposição na mídia e principalmente nas redes sociais fizeram crescer o assédio e as cantadas feitas por homens e mulheres. Ela prefere levar na brincadeira e rechaça o rótulo de símbolo sexual.

“Eu não acho, mas está bom. Falta muito para isso. O padrão é completamente diferente, se me botar ao lado de uma panicat eu vou estar fora do padrão. Elas são pequenas, com pernocas. Não me acho linda, me acho bonita, me cuido para ficar bonita. Perderia a feminilidade se ficasse muito troncuda. Eu prefiro ser mais delicada... Imagina eu enorme e muito forte, vou parecer um travesti. Prefiro estar mais magra, mais saradinha”, disse.

Mesmo com a modéstia, posar nua é uma hipótese cogitada. Ela não recebeu um convite, mas já conversou com o noivo sobre o tema. A timidez seria um problema facilmente driblado com um ensaio bacana e bem pensado, segundo ela.

"Tudo dá para pensar. Nunca diga nunca. A gente (ela e o noivo) já conversou sobre isso. No começo ele dizia que eu tinha que fazer, que ia ficar lindo. Depois disse: ‘ai meu Deus, vou ficar com ciúmes’.  Acho que ele apoia em 80%, e os outros 20% são o ciúme. Só passando por isso para dizer. Eu imagino e fico com vergonha. Mas se for um trabalho bacana, sem vulgaridade, acho que valeria a pena”, afirmou.