Ela teve Bernardinho como padrinho, mas adiou lua de mel pela seleção
A ponteira Amanda Campos já tinha tudo planejado. Depois de uma boa temporada pelo Brasília, ela estava preparada para um dos momentos mais importantes em sua vida. Após casar com Tagor Barcellos nas férias, ela partiria para a lua de mel. Mas, uma convocação inesperada para fazer parte da seleção brasileira fez com que ela mudasse os planos.
"Quando houve convite da seleção, a gente não pensou duas vezes. Só pensou que precisava conversar com o Zé por conta do casamento. Mas a lua de mel, a gente colocou para outro momento. E fez na maior felicidade do mundo. Deu certo casar, não mudou nada. Não teve contratempo de data, não veio calhar num jogo. Graças a Deus, deu tudo certo. Lua de mel foi aqui, estou feliz da vida. Não me arrependo de nada. Zé foi super querido, me liberou pouco antes. Já tinha pouco tempo treinando, ele foi super gente boa, entendeu a situação, falou para casar. Lua de mel foi em Montreaux, foi maravilhoso, a gente ganhou. Estou feliz. Lua de mel foi com as companheiras", falou em entrevista ao UOL Esporte.
Bernardinho: padrinho e tutor
O casamento entre Amanda e Tagor aconteceu há cerca de um mês. Entre os convidados do evento estava o técnico Bernardinho, com quem a ponteira trabalhou por dez anos no Rio de Janeiro. Ele foi padrinho da cerimônia ao lado de Régis.
“Fiquei muitos anos com ele. Os padrinhos foram o Bernardo, meus primeiros técnicos Breno e Suzete, e a Régis também. Convivi durante dez anos e era um momento especial. Quando cheguei no Rio de Janeiro era adolescente. Me abraçaram. Teve todo meu crescimento lá. Foi especial ele ter ido, as pessoas puderam estar lá comigo, todos”, completou.
Bernardinho é especial para Amanda. Ao falar sobre o ex-treinador, ela admite que evoluiu muito nas mãos do técnico mesmo tendo conseguido a oportunidade na seleção só após deixar o clube do Rio de Janeiro.
“Eu não tinha clube profissional. Ele fez um convite para eu treinar lá no período que não tinha como treinar, pois em dezembro eram férias escolares. Quando cheguei, o time do Rio era Leila, Fernanda Venturini. Em uma semana, ele quis me contratar. Fui para passar uns dias treinando, ele quis me contratar. A partir de então, fui contratada e fiquei dez anos. Terminei escola, faculdade”, relembrou.
Agora na seleção, Amanda teve a oportunidade de reencontrar ex-companheiras de Saquarema. A ponteira faz parte da primeira geração de base que trabalhou no Centro de Treinamento da CBV ao lado de nomes como Natália e Tandara, ambas que seguem no time.
“Depois de dez anos, estou voltando e reencontrando elas aqui. Sou a novata e elas super experientes. Mas nós temos a mesma idade. Foi bacana esse reencontro”, finalizou.
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