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Marra e jogadas de efeito. Bad boy francês é maior ameaça ao Brasil

Earvin Ngapeth enfrenta bloqueio do Brasil na semifinal do Mundial de Vôlei - Janek Skarzynski/AFP
Earvin Ngapeth enfrenta bloqueio do Brasil na semifinal do Mundial de Vôlei Imagem: Janek Skarzynski/AFP

Leandro Carneiro

Do UOL, em Curitiba

08/07/2017 12h00

Earvin N’Gapeth entra na Arena da Baixada. Tenta ser discreto e fica a uma certa distância dos companheiros para ver o Brasil jogar. Logo, é reconhecido pelos fãs brasileiros. Ele até tenta desviar das fotos, mas para e dá atenção.

A marra até na hora de topar tirar fotos com os fãs é o personagem construído pelo francês. Provocações e jogadas ousadas também fazem parte do seu estilo de jogo. Bruninho, que já jogou ao lado do francês na Itália, sabe disso.

“Ele é isso. Como tem amizade, nem entro mais nisso (provocação). A gente não pode pensar nisso. Time está mais experiente, não entra nessas pequenas provocações e pensa só em jogar”, falou.

Brasil e França fazem a final da Liga Mundial neste sábado, às 23 horas (de Brasília), na Arena da Baixada.

“É um grande jogador que gosta desses momentos quentes, decisivos. Cara que nenhum momento vai se esconder, vai querer a bola cada vez mais para ele. Jogador decisivo. Acredito que a França mostrou ser um dos favoritos. Mas ele sem dúvida é um grande craque. Ele chega com sede”, completou.

Renan dal Zotto, técnico da seleção brasileira, disse que o francês é um dos principais jogadores do mundo atualmente, muito versátil, e avisou que iria estuda-lo para conseguir uma marcação.

N’Gapeth tem seu estilo polêmico fora de quadra também. Penteados ousados e até confusões. Em 2016, chegou a ser condenado por agredir em um agente ferroviário. 

O jogador ainda vem com o Brasil engasgado. Há um ano, a França foi eliminada pela seleção brasileira duas vezes seguidas, primeiro na Liga Mundial e depois na Olimpíada.