Brasil tropeça outra vez na final da Liga Mundial e aumenta jejum em casa
O jejum de títulos da Liga Mundial segue. O Brasil perdeu a decisão da competição de vôlei na madrugada deste domingo para a seleção francesa por 3 sets a 2, parciais de 21-25, 25-15, 25-23, 19-25 e 15-13.
Essa foi a primeira oportunidade que a seleção teve de ser campeã desde o fim da era Bernardinho. Renan manteve a base olímpica para o torneio.
Assim, o jejum de títulos da Liga Mundial aumenta. O Brasil está sem ser campeão do torneio desde 2010. Em casa, essa é a quinta vez que a seleção tropeça. Só em 1993, em São Paulo, a equipe saiu campeã no país.
Melhores da Liga Mundial
Melhor ponteiro: Lucarelli
Melhor ponta: N'Gapeth
Melhor oposto: Wallace
Melhor central: Vigrass
Melhor bloqueio: Le Croux
Melhor líbero: Cameron Bann Clair
Melhor levantador: Toniutti
Melhor jogador: N'Gapeth
Melhor em quadra
O Brasil sabia que N’Gapeth era a maior ameaça. Bruninho e Renan haviam ressaltado um dia antes do jogo o poder do francês. E ele justificou toda a fama que tem. Ele brilhou e destruiu o Brasil em quadra. No bloqueio, atacando de esquerda e direita, e fazendo ponto após defender uma bola incrível. Na decisão, foram 29 pontos, o maior pontuador do jogo.
Marra aparece cedo
N’Gapeth não precisou de muito tempo para mostrar que estava disposto a colocar suas jogadas de efeito em ação. A primeira delas foi quando ameaçou atacar e acabou levantando para um companheiro. Ponto da França no fim.
Culpa da TV
O Brasil teve de fechar o primeiro set duas vezes. Na primeira jogada, enquanto os franceses se matavam após um erro de recepção, a bola acabou batendo na câmera da transmissão do jogo. Jogada cancelada e recomeçada. De nada adiantou. Maurício Souza fechou a parcial na sequência.
N’gapeth brilha
Daí para frente, um dos melhores jogadores do mundo deu as caras em quadra. Ele improvisou com a mão esquerda, olhou para o telão ao fazer pontos e irritou muito a torcida.
Mudança de estratégia
Assim como aconteceu na semifinal, Renan dal Zotto passou a usar Thales e Tiago Brendle no time. A ideia era usar o poder de passe de um e de defesa do outro. Isso apareceu logo com Brendle defendendo uma bola que estourou no seu peito.
Eder muda jogo
Apesar de adotar uma nova estratégia na defesa, foi o central Eder quem mudou a partida. Sua participação no bloqueio fez com que o Brasil começasse a parar os franceses.
Giba aventureiro
Na primeira parada técnica, o ex-jogador da seleção brasileira, que estava presente na Arena para comentar a partida pela TV Globo, desceu de tirolesa para animar a torcida.
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