Comissão médica da FIVB debate presença de transexuais e promete justiça
Nesta quarta-feira (24), a comissão médica da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) se reuniu em Lausanne, na Suíça. Entre as pautas debatidas, esteve o debate sobre praticantes transexuais da modalidade, como a brasileira Tifanny. Presidente da entidade, Annie Peytavin prometeu empenho para que o resultado do debate seja justo.
"Hoje, fizemos avanços significativos em uma série de questão médicas que podem mudar o rosto do vôlei como o conhecemos. De particular interesse foi a participação de transexuais. Na sequência de uma discussão aprofundada, a comissão médica da FIVB está empenhada em estudar esta questão, a fim de garantir que qualquer decisão médica FIVB seja baseada nos dados e conhecimentos mais recentes nesta área, de modo a garantir um sistema justo e equitativo de competição para todos os atletas", disse Annie Peytavin.
Secretário-geral da FIVB, Fernando Lima reforçou a fala e prometeu ouvir especialistas, além de levar o debate para o Comitê Olímpico Internacional.
"Esta é uma questão complexa, também debatida por outras federações internacionais. É importante considerar muitos ângulos para tomar uma decisão tão crítica, dado o impacto duradouro nos atletas. Precisamos estar atentos à igualdade dentro das categorias de gênero e precisamos fazer isso com a ajuda de especialistas médicos, éticos e legais, entre outros", disse Lima.
"A FIVB está comprometida com a transparência e a boa governança em todas as áreas, e é vital integrar o conhecimento e a experiência de diferentes comissões da FIVB. A FIVB trabalhará em estreita colaboração com o Comitê Olímpico Internacional e com o Grupo Consultivo dos Jogos Olímpicos e Multi-Esportes e faremos o nosso melhor para estar alinhado com essa questão sensível", completou.
Segundo a comissão, a meta da FIVB é estabelecer um sistema para a participação de atletas que respeite escolhas individuais e garanta um nível justo. Para competições nacionais, a responsabilidade é exclusividade das federações locais.
Procedimentos antidoping, medicina esportiva e a promoção de um estilo de vida saudável por meio do vôlei também foram temas discutidos na reunião.
19 Comentários
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So uma correção pra jogadora de vôlei Sheila, não é so porque uma pessoa é gay que a pessoa quer ser mulher.Leia mais um pouquinho, sei que vc é uma excelente jogadora mas não é so porque vc joga bem que vc sabe de tudo, não é? Então antes de falar algo que vc não sabe ou domina é melhor usar o silencio.
Desde que esses especialistas da medicina, não venha com balelas e acabem puxando sardinha para os defensores dos transsexuais. Se a FIVB aprovar a permanência de homens em ligas femininas, não teremos vontade nenhuma de assistir nem participar dos torneios como torcedores. Se Deus definiu, desde o ventre materno, os gêneros do sexo, não cabe ao Homem definir o contrário, e lançar homens para disputar com mulheres, tirando toda beleza e maravilha das competições femininas. Se alguém quer ser homem ou mulher, um dia dará contas de suas escolhas perante Deus, mas usar isso para, deslealmente, impor a uma categoria nascida naturalmente, é desonesto, desleal, maligno e insensato. Viva as mulheres. Nunca misture gêneros. Cada gênero no seu devido lugar. A FIVB precisa acabar com essa adulteração de homens disputar com mulheres, porque isso é anti-ético e demente.