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'Ele foi o meu ídolo', diz Bernardinho após morte de Bebeto de Freitas

Bebeto de Freitas foi apresentado como diretor do Atlético em 14 de dezembro de 2017 - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
Bebeto de Freitas foi apresentado como diretor do Atlético em 14 de dezembro de 2017 Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Do UOL, em São Paulo

13/03/2018 19h16

Treinador mais vitorioso da história do vôlei brasileiro, Bernardinho reagiu com inconformismo à morte de Bebeto de Freitas, que foi técnico dele na Geração de Prata, vice-campeã olímpica em Los Angeles-1984 e vice mundial em 1982.

Bebeto morreu nesta terça-feira (13) aos 68 anos, após sofrer um mal súbito na Cidade do Galo, centro de treinamento do Atlético-MG, clube pelo qual atuava como diretor. Foi ele quem deu a primeira oportunidade a Bernardinho quando este encerrou a carreira como jogador, incorporando-o à comissão técnica brasileira na Olimpíada de Seul, na Coreia do Sul, em 1988.

"Tive uma parceria, uma amizade de 43 anos com o Bebeto de Freitas. Tive com ele a minha primeira conquista nacional como jogador. Foi a primeira dele como treinador também. Ali nasceu essa amizade, essa parceria. Ele foi o meu ídolo, minha referência como jogador, acreditou em mim e me fez o seu capitão. Foi o divisor de águas do vôlei brasileiro, o mentor da Geração de Prata, que fez do nosso vôlei um esporte popular e respeitado mundialmente", afirmou Bernardinho, por meio da assessoria de imprensa do Sesc/Rio de Janeiro, equipe da Superliga feminina.

Bernardinho também lamentou que Bebeto tenha morrido trabalhando fora do vôlei, modalidade que mudou de patamar no Brasil o tendo como um dos idealizadores do projeto de profissionalização dos clubes, nos anos 1980.

"Foi ainda mais triste ele ter terminado sua vida longe do vôlei, esporte que ele tanto amava, em luta permanente contra dirigentes que se utilizavam do esporte", concluiu o treinador.