Topo

Brasil vence, mas dá adeus ao Mundial Feminino com "apagão" no 1º set

Seleção feminina de vôlei durante jogo contra o Japão - Divulgação/FIVB
Seleção feminina de vôlei durante jogo contra o Japão Imagem: Divulgação/FIVB

Do UOL, em São Paulo

11/10/2018 08h07

O Brasil foi eliminado na segunda fase do Mundial Feminino de vôlei nesta quinta-feira (11) mesmo com a vitória por 3 sets a 2 sobre o Japão em Nagoya. As parciais foram de 23/25, 16/25, 28/26, 25/21 e 15/11. 

A eliminação veio logo no primeiro set, já que o time comandado por José Roberto Guimarães precisava vencer por 3 a 0 para avançar. O Brasil chegou a ter o placar de 22 a 17 no set inicial. Porém, sofreu um apagão, perdendo oito dos nove pontos seguintes. A derrota na parcial tirou qualquer chance de classificação. 

A seleção chegou à rodada final da segunda fase com seis vitórias e 18 pontos no Grupo E. O Japão iniciou o duelo com 21 pontos, mas o set vencido já garantiu vantagem no set average, o primeiro critério de desempate. Holanda e Sérvia também avançaram no grupo.

Após o baque inicial, o Brasil mostrou desânimo e perdeu o segundo set com facilidade. Porém, o time se recuperou a partir do terceiro set e se despediu com vitória do Japão. Resultado que não diminuiu a tristeza pela eliminação, com muitas jogadoras chorando ao término da partida.

Uma das mais emocionadas, Natália lamentou o apagão. "Nós sofremos algumas vezes com este tipo de situação. Contra a Alemanha estava 22 a 18 e acabamos perdendo o jogo. (Contra o Japão) estávamos com um jogo bom no primeiro set, mas infelizmente deixamos elas virarem. Lição para se preparar melhor para estes momentos. Depois ficou difícil lutar, sabendo que estávamos eliminadas, e mesmo assim conseguimos vencer. Essa foi a parte boa. Mesmo eliminadas, lutamos e saímos com a cabeça erguida”, disse ao "SporTV".

A eliminação coloca fim a uma sequência de pódios da seleção feminina em Mundiais. Prata em 2006 e 2010, o Brasil ficou com o bronze na última edição, em 2014. Bicampeão olímpico, o Brasil ainda busca o primeiro ouro mundial.