| 26/03/2007 - 07h49 Hoogenband vai à final dos 200 m livre com o melhor tempo Das agências internacionais Em Melbourne (Austrália) O holandês Pieter van den Hoogenband se classificou nesta segunda-feira pela manhã (horário de Brasília) à decisão dos 200 m livre com o melhor tempo no Mundial de Esportes Aquáticos. A prova será disputada nesta terça.
Também o mais veloz das eliminatórias, o veterano nadador voltou a superar o norte-americano Michael Phelps nas semifinais - os dois competiram em séries separadas.
Hoogenband marcou 1min46s33 para liderar os oito melhores do mundo, enquanto Phelps teve 1min46s75. "Acho que posso ir um pouco mais forte na final, então vamos ver se isso será o suficiente", disse o europeu. "Tudo é possível", retrucou o norte-americano, que minimizou as chances de um recorde mundial na prova. "Há alguns caras que querem o título amanhã. Seria um sonho realizado para mim."
Kenrick Monk é a esperança da casa, depois de ter marcado 1min47s45. Outros destaques da decisão serão o experiente italiano Massimiliano Rossolino (1min47s44) e a revelação sul-coreana Park Tae-hwan (1min47s83).
O nadador de apenas 17 anos já levou um ouro na competição ao vencer os 400m livre, derrubando uma hegemonia de 13 anos da Austrália nesta prova. "Gostaria de vencer, mas, se isso não acontecer, há muitos nadadores na prova capazes de fazê-lo. Se não ganhar desta vez, ainda tenho Pequim pela frente", disse Park.
Nas eliminatórias, o holandês havia marcado 1min47s36, contra 1min47s52 do norte-americano.
Os dois nadadores fizeram parte da chamada "Corrida do Século" nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, quando também tiveram a companhia na piscina de Ian Thorpe, hoje aposentado. Na ocasião, o australiano levou o ouro, enquanto Hoogenband ficou com a prata e Phelps, com o bronze.
O duelo com Hoogenband é apenas um dos desafios de Phelps em Melbourne. O prodígio afirmou que vai usar o evento para se testar: seu objetivo é saber se ainda tem condições de buscar o recorde de sete ouros olímpicos de Mark Spitz. Seu plano é competir em oito provas no Mundial - as mesmas que lhe deram seis primeiros lugares e dois bronzes em Atenas.
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