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Autódromo de Interlagos segue sem sistema de esgoto após investimento de R$ 100 milhões, diz jornal

A prefeitura de São Paulo promete resolver o problema do circuito até o final de 2012 - CBA-SPTuris/Luciano Piva
A prefeitura de São Paulo promete resolver o problema do circuito até o final de 2012 Imagem: CBA-SPTuris/Luciano Piva

Do UOL Esporte

Em São Paulo

23/11/2011 09h29

A Prefeitura de São Paulo investiu R$ 100 milhões em obras para modernizar o autódromo de Interlagos, mas além do espaço apertado dos paddocks outra questão que não foi resolvida é a falta de um sistema de esgoto no local, que ainda usa fossas e incomoda os locais pelo mau cheiro.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, A instalação de uma estação de tratamento de esgoto está no Plano Diretor de 2002, que se expira no ano que vem. A obra serviria para evitar o tráfego de caminhões carregados dos dejetos retirados dos banheiros do autódromo pelas ruas em torno do autódromo, já que isso pode causar riscos à saúde pública.

O uso das fossas também pode contaminar o lençol freático que passa por baixo do autódromo, localizado entre as represas Billings e Guarapiranga, duas das mais importantes da cidade de São Paulo.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a prometer uma solução para o problema em dezembro, mas a obra de saneamento não foi incluída no pacote de R$ 11 milhões que a prefeitura  investiu para manter a Fórmula 1 na capital paulista em 2004.

Desde 2005 foram feitas obras como a instalação de novos geradores de energia, a instalação de grama sintética em áreas de escape, a construção de tribunas, ampliação da pista e uso de tinta antiderrapante, banheiros de alvenaria, troca da cobertura dos boxes, recapeamento da pista e ampliação do terraço no paddock, além do hospital.

A prefeitura paulistana promete resolver o problema até o final de 2012, o que seria uma obra cara, já que segundo técnicos há dificuldade geográfica para se criar uma rede coletora no local pelo fato de a pista ficar em áreas baixas sobre a Billings e a Guarapiranga, assim seria necessária uma central de esgoto para bombear os dejetos por até dois quilômetros.

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