Topo

Fórmula 1

Ecclestone critica Hamilton por carreira agenciada pela mesma empresa de Beckham

Lewis Hamilton fez homenagem ao cantor jamaicano Bob Marley no topo do capacete - Manan Vatsyayana/AFP
Lewis Hamilton fez homenagem ao cantor jamaicano Bob Marley no topo do capacete Imagem: Manan Vatsyayana/AFP

Do UOL Esporte

Em São Paulo

12/12/2011 09h08

Chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone criticou o piloto inglês Lewis Hamilton por ter trocado o agenciamento de sua carreira apostando em uma empresa que trabalha com estrelas do show business no lugar de seu pai Anthony Hamilton e classificou a decisão do campeão mundial como um desastre.

Hamilton teve uma campanha marcada por acidentes com Felipe Massa e problemas pessoais na temporada, com as idas e vindas do namoro com a cantora Nicole Scherzinger, além de ter rompido com o pai no trabalho de cuidar de sua carreira de piloto.

O piloto da McLaren passou a ter a carreira cuidada pela empresa Simon Fuller’s XIX Management, que também trabalha com o casal David e Victoria Beckham, a cantora Jennifer Lopez, o cantor Will Young e o tenista Andy Murray. Para Ecclestone, isso deixou Hamilton exposto e não ajudou em seu desempenho nas pistas.

“Acho que ele teve alguns problemas pessoais durante o ano que lhe afetaram muito. Muitas dessas coisas dependem um bocado das pessoas que o cercam, que estão na posição de lhe influenciar”, afirmou Ecclestone em entrevista ao jornal inglês Guardian.

“Acho que ele só caiu com muitas pessoas que eu penso que não eram boas para ele. Seu pai estava olhando para frente, era um pouco mais. Obviamente que não se adequou ao Lewis e foi por isso que eles romperam. Acho que ele não apreciou o quanto seu pai o ajudava”, afirma o dirigente da F-1.

Para Bernie Ecclestone, a associação com celebridades não é benéfica para pilotos jovens como Lewis Hamilton no controle de sua carreira.

“Acho que é um desastre. Ele começa a conhecer pessoas que provavelmente não teria de conhecer e que teriam provavelmente uma influência errada sobre ele”, critica Bernie Ecclestone.

“É nossa culpa, porque temos a tendência de encorajar celebridades. É bom. Não tanto para aqueles que têm as mão sujas, mas para todos os patrocinadores que aparecem com seus convidados e gostaria de dizer: ‘Oh, nós vimos quem ele era’”, completa o dirigente.

Fórmula 1