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Para diretor da Williams, evolução em 2015 será mais árdua do que foi 2014

Após nona colocação entre equipes em 2013, Williams saltou para terceiro lugar - Paul Crock/AFP
Após nona colocação entre equipes em 2013, Williams saltou para terceiro lugar Imagem: Paul Crock/AFP

Do UOL, em São Paulo

09/01/2015 09h21

A Williams terá mais dificuldades para manter a evolução na Fórmula 1 em 2015 do que teve para alcançar as primeiras colocações em 2014. Pelo menos, é o que acredita Pat Symonds, diretor técnico da escuderia de Felipe Massa e Valtteri Bottas.

Em 2013, a equipe pontuou apenas duas vezes, somando cinco pontos ao longo do ano, terminando o Mundial de construtores em nono lugar. Em compensação, no ano seguinte, forma 320 pontos, com nove pódios e a terceira colocação entre as equipes da temporada.

“Não somos uma equipe com qualquer problema financeiro, mas não somos uma equipe com os orçamentos que outros competidores têm”, disse Symonds à revista Autosport. “Passar de terceiro para cima é provavelmente mais difícil que subir de nono para terceiro”, completou.

Curiosamente, a Williams já divulgou anteriormente que sua meta para 2015 é voltar a brigar por vitórias, o que não acontece com regularidade desde 2003. Em 2016, o time quer disputar o título mundial.

Em sua entrevista, durante um evento promovido pela própria revista, Symonds disse ver os rivais se mexendo nos bastidores para reagir – especialmente caso de equipes como Ferrari e Lotus, que contarão com novos pilotos e novos motores em 2015, respectivamente.

“Uma das coisas que me deu muito prazer foi bater a Ferrari no último ano. Não pelo fato de eu ser competitivo, mas porque batemos eles com metade do orçamento deles”, afirmou o dirigente. “Podemos ver que muitos de nossos rivais têm novas unidades de potência ou novas pessoas, então temos que explorar nossa vantagem. Temos que nos esforçar.”

Pat Symonds ainda rebateu as alegações de que o sucesso da Williams em 2014 pode ser creditado basicamente ao motor Mercedes, preferindo distribuir os feitos entre a equipe. “Em 2013, tivemos o mesmo motor (Renault) que os caras que venceram o campeonato (Red Bull), e terminamos em nono”, defendeu, apontando o novo regulamento para a temporada como um dos motivos do sucesso da escuderia no ano.

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