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Procurador do STJD admite inquérito contra juiz de jogo do Fla, mas fala em 'Carnaval'

Ronaldinho domina a bola observado por Heber Roberto Lopes: conflito em Florianópolis - ANTÔNIO CARLOS MAFALDA/AE
Ronaldinho domina a bola observado por Heber Roberto Lopes: conflito em Florianópolis Imagem: ANTÔNIO CARLOS MAFALDA/AE

Vinicius Castro

No Rio de Janeiro

15/08/2011 19h40

Paulo Schmidt, procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), irá avaliar nesta terça-feira as reclamações de jogadores e dirigentes do Flamengo contra a arbitragem de Heber Roberto Lopes no empate do clube carioca com o Figueirense em 2 a 2, no último domingo, em Florianópolis.

Alegando ter sido ameaçado pelo árbitro, Ronaldinho chamou a atenção da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade coletou matérias sobre o caso na internet e enviou um ofício para Paulo Schmidt. O procurador considera que o episódio tomou proporção acima do normal, mas admite a instauração de um inquérito.

“Acho que estão fazendo um grande Carnaval sobre isso. Mas sabemos que tudo o que envolve Ronaldinho e Flamengo toma muita proporção. É lógico que precisa ser apurado, pois estamos falando de ameaças. Isso é outro assunto, não são apenas reclamações”, explicou ao UOL Esporte, acrescentando.

“Recebi dezenas de matérias sobre o caso retiradas da internet e vou avaliá-las até amanhã (terça-feira). Posso dizer rapidamente que o caso envolve a crítica do Flamengo contra as prerrogativas do árbitro. Se optarmos pela instauração de um inquérito, todos serão chamados ao STJD. Será uma situação para os envolvidos se explicarem”, completou.

O departamento jurídico do Flamengo ainda estuda outras medidas contra Heber Roberto Lopes. A possibilidade de uma representação contra o árbitro na CBF não está descartada. O certo é que o time de Vanderlei Luxemburgo enfrenta o Atlético-GO, quinta-feira, às 21h, no Engenhão, sem Ronaldinho e Renato Abreu. Os dois receberam o terceiro cartão amarelo no empate com o Figueirense. Na ocasião, seis rubro-negros foram punidos, enquanto nenhum jogador da equipe catarinense recebeu advertência.