Cesar Sampaio diz que jeito calmo é mal interpretado e mostra firmeza
Os primeiros passos de César Sampaio como o novo gerente de futebol do Palmeiras mostraram o mesmo perfil calmo dos tempos de jogador. Credenciado pela passagem de sucesso pelo clube na década de 1990, o dirigente mostra a conhecida tranquilidade para falar sobre o seu estilo e para mostrar que também pode ser firme quando necessário.
C. Sampaio compara crise palmeirense aos anos de fila e quer aliar tempo de estudo a perfil boleiro
Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, Sampaio destaca que a sua missão no Palmeiras é equilibrar e somar. Falar grosso não está nos planos. Por outro lado, o gerente palmeirense reforça que terá voz ativa para definir a maneira pela qual o clube deve caminhar. E já dá um aviso aos que não aceitarem o novo comando.
“Às vezes as pessoas confundem essa educação e até mesmo essa temperança com um comodismo, um cara sem posição, sem voz ativa. Não é bem assim. A gente vai traçar uma maneira de trabalhar, quem quiser ir para o mesmo lugar que nós vamos traçar, vai com a gente, quem não quiser, para o ônibus, o cara desce e a gente vai embora”, comenta o dirigente. As ameaças do novo dirigente seguem firmes.
“Alguém que não esteja comprometido pode não só deixar de fazer sua parte, como atrapalhar os que estão ao redor. Então, isso tem que ser de imediato. Eu vou identificar. Se tiver isso, eu não vi nada disso aqui, eu vou comunicar a todos e a gente vai corrigir. É difícil você trabalhar com alguém que não acredita ou que não quer."
No entanto, o tom de Sampaio logo fica mais ameno. A reta final do Brasileirão é tratada como algo importante para o gerente. “Agora é algo mais emocional, dividir um pouco a pressão, repartir a responsabilidade com eles. A gente vem para assumir essa cobrança e esperamos que dentro de campo haja um ambiente mais leve. Consequentemente, um time mais solto e que as coisas possam acontecer”, definiu Sampaio.
O discurso de ajuda também destinado ao técnico Luiz Felipe Scolari. “A gente vai fazer esse elo entre a diretoria, a comissão técnica e os jogadores. Tem muito trabalho, eu tenho muitas ideias, conheço muito bem o Felipe. A gente sempre se deu bem. Tanto o Tirone quanto o Frizzo me deram autonomia nas minhas atuações, aqui eu estou em casa”, comentou o dirigente, que definiu estar "pilhadão" para iniciar o trabalho.
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