Dagoberto atribui veto a Juvenal: "Ele nunca quis que eu jogasse contra o Atlético"
Artilheiro do São Paulo na temporada, Dagoberto foi barrado pelo técnico Emerson Leão na derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada, e sequer entrou em campo. Mais do que uma opção tática do treinador, o atacante deu sinais claros de que a decisão partiu da diretoria.
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"O Juvenal sempre deixou claro que não queria que eu jogassse contra o Atlético-PR para evitar problemas", afirmou o atacante. Os problemas citados por Dagoberto são referentes a sua saída do time paranaense em 2007, quando teve que entrar na Justiça do Trabalho para se desvincular do clube.
O atacante, que provavelmente sofreria represália dos torcedores presentes na Arena da Baixada, afirmou ainda não ter problemas para jogar. "Sempre tive a disposição, até porque venho em um ano muito bom, mas tenho que respeitar ordens".
Após a partida, o empresário do jogador Marcos Malaquias já havia deixado a entender que o veto tinha influência da diretoria. “Não entendo o Dago não entrar neste jogo...ele estava motivado! Mas segue.... Opinião particular minha”, escreveu o agente de Dagoberto no microblog.
“A ordem de ele não jogar na arena partiu de cima para baixo... Podem perguntar para o JJ [Juvenal Juvêncio]... A decisão de não levar eles nos outros jogos foi assim!”, complementou.
Mesmo barrado contra os paranaenses, Dagoberto se mostrou à disposição de Leão para os próximos confrontos. "Sou empregado, tenho que jogar."
Ao final da partida, o técnico Emerson Leão evitou criar polêmica sobre o assunto e "apenas entendeu que não era um jogo para ele". Mesmo sem Luis Fabiano, o treinador optou por um ataque formado por Fernandinho e Willian José. No segundo tempo, ele novamente preteriu Dagoberto, apostando em Marlos e Rivaldo no time.
Mesmo ficando de fora da partida, Dagoberto, em tom irônico, agradeceu. "Não, tudo bem, consegui um folguinha. Deu para descansar."
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