Dorival Jr repete "mantra" dos desfalques e não projeta prazo para Inter decolar

Dorival Júnior reconhece: o Internacional não vive bom momento. Nas palavras do treinador, seu time atravessa uma fase de irregularidade. Porém o discurso para os motivos segue intocável, se baseando sempre nas ausências – sejam elas por lesão, suspensão ou eventual convocação. Desta forma, ele nem se atrave a planejar um momento para a equipe deslanchar de vez no Brasileirão.

“O nosso momento é instável. Em relação até a própria equipe. Perdemos o conjunto, as mudanças foram bruscas. O que lamento é perder jogadores por um longo período. Não estamos ficando sem um atleta por um ou dois jogos, como o Nei que agora ficará suspenso”, discursou o treinador.

Contra o Santos, de fato, o Inter atuou sem praticamente todo o setor ofensivo. Apenas Dagoberto iniciou a partida da chamada formação ideal. O problema é que o adversário também estava recheado de baixas e jogou praticamente todo o segundo com um a menos. Ainda assim, o empate persistiu.

“Não vou mentir, vamos continuar com instabilidade grande pelas mudanças em momentos inoportunos. Quando o Inter se recuperar, vai entrar firme na luta pelo título. Quando isso acontecerá? Não sei, espero que rápido”, disse Dorival.

Da lista de desfalques, dois nomes seguirão longe por algum tempo. Permitindo que Dorival se lamente nesta linha mais vezes. Oscar e Leandro Damião, à disposição da seleção brasileira que vai para Londres, ficarão de fora de mais sete rodadas do Brasileirão.

Kleber e Dátolo já iniciaram recuperação após lesões distintas. Rodrigo Moledo, de volta aos treinos, ainda será reavaliado pelos médicos. O recém chegado Diego Forlán deve ter condições de estrear no final do mês, contra o Vasco.

Em nove rodadas, o Internacional acumula quatro vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. Com 16 pontos, o time volta a campo na quarta-feira contra o Atlético-MG. D’Alessandro, que estava suspenso, volta naturalmente. Nei, após receber o terceiro amarelo, fica de fora.