Relaxamento programado do Corinthians no Brasileiro pode ajudar a rebaixar o Palmeiras

O Corinthians está contando os dias (e os pontos) para esquecer o Campeonato Brasileiro e poder se dedicar à preparação para o Mundial de Clubes. Neste sábado, contra a Portuguesa, às 21h, no Canindé, o técnico Tite ainda não poupará seus titulares, o que já começará a fazer a partir da semana que vem.

Alessandro e Fábio Santos, por exemplo, não enfrentarão o Cruzeiro na 31ª rodada. Outros jogadores também ganharão folga no rodízio montado pela comissão técnica.

O relaxamento da equipe é parte da programação para o Mundial de Clubes em dezembro, mas pode ter um efeito colateral importante. Três dos próximos nove adversários corintianos no Brasileiro são rivais diretos do Palmeiras na luta contra o rebaixamento.

Bahia, Coritiba e Atlético-GO (este já praticamente na Série B) enfrentarão o arquirrival do Palmeiras justamente em seu momento de descanso, quando muito provavelmente alguns titulares estarão de folga e a equipe, sem nenhuma pretensão no campeonato.

CORINTHIANS JOGA CLÁSSICO POR UM EMPATE PARA TER TRANQUILIDADE

No clássico de sábado contra a Portuguesa, o Corinthians jogará por um empate para ficar tranquilo no restante do Brasileirão. De acordo com as contas do técnico Tite, a equipe precisa de apenas mais um ponto para alcançar a margem de segurança para não ser rebaixado.

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Se ganharem pontos do Corinthians, vão tornar ainda mais difícil a missão alviverde de se manter na elite do futebol nacional.

Atualmente, Bahia e Coritiba guardam uma diferença de nove pontos em relação ao Palmeiras e são, junto com o Flamengo, os clubes imediatamente acima da zona de degola. O Atlético-GO é o lanterna da competição.

Já o alviverde está na 18ª posição, tem 26 pontos e, a nove jogos do fim, quase 90% de chances de cair.

O técnico Tite, porém, alheio à briga dos rivais para se manter na Série A, afirmou que o campeonato está em aberto tanto na parte de cima da tabela quanto na de baixo. Ele acha possível o Palmeiras ainda escapar do rebaixamento.

“O título não está definido, e a parte de baixo não está definida. Está em aberto ainda. A bola é... O Fluminense é exemplo disso, teve uma recuperação incrível [em 2009]. A bola... a gente sabe como é”, disse o treinador.

A Portuguesa, adversário deste sábado, embora esteja em situação mais confortável, também pode ficar ameaçada em caso de derrota no clássico. Com 36 pontos, a Lusa está a nove da zona da degola.

Para o torcedor do Palmeiras, portanto, uma vitória corintiana seria um bom resultado.