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PM de SC vê despreparo de empresa que fez segurança em Joinville

Do UOL, em São Paulo

09/12/2013 09h24

A Polícia Militar de Santa Catarina segue dando explicações para o ocorrido neste domingo na partida entre Atlético-PR e Vasco. A porta-voz da instituição, Claudete Lehmkuhl, criticou o despreparo da empresa que fez a segurança do estádio em Joinville. Torcedores das duas equipes entraram em confronto que terminou com três detidos e três internados.

“Se tivesse sido observado desde o início que havia tensão, a PM poderia ter sido solicitada para que entrasse no estádio. O cordão de isolamento entre as torcidas era distante. Mas eles furaram e correram em direção para a outra torcida. O ideal era que a empresa que fez a segurança do evento fosse mais bem preparada”, declarou a tenente-coronel da PM de Santa Catarina para a Rádio Estadão.

“Tivemos todo campeonato da Copa das Confederações realizado dessa maneira. Não houve incidente dentro do campo. É do entendimento da Fifa e da CBF que esses eventos devem ser realizados com segurança privada...Se no brasil ficar definido que a PM não deve agir, acredito que deva haver um período de transição, pois se mostrou que a empresa não estava preparada para agir”, complementou.

A briga generalizada deste domingo na Arena Joinville, em Santa Catarina, terminou com três detidos para averiguação e quatro torcedores foram encaminhados para o Hospital Municipal São José – um deles já recebeu alta enquanto outros três seguem internados com traumatismo craniano.

Entre os presos está o vascaíno que aparece nas imagens de TV portando uma barra de ferro com prego na ponta, identificado como Leone Mendes da Silva, 23 anos. A pancadaria interrompeu a partida entre Atlético-PR e Vasco.

Além de Silva, os outros vascaínos detidos foram Jonathan Santos, 29 anos, e Arthur Barcelos de Lima Ferreira, 26. Eles estavam escondidos dentro de um dos ônibus oriundos do Rio de Janeiro e foram detidos pela Polícia Militar.

A barra de ferro com prego também foi apreendida. Os três vascaínos foram transferidos para o Presídio Regional de Joinville e responderão por tentativa de homicídio, crime contra o patrimônio público e por ferir o artigo 41B do Estatuto do Torcedor (incitar violência no estádio).