Palmeirenses vão de provocação com máscara a traje à paisana no Itaquerão
No meio desta semana, a polícia recomendou que os torcedores palmeirenses não fossem ao Itaquerão com roupas ou bandeiras verdes ou com distintivos do Palmeiras, para evitar brigas e confusões com os fãs corintianos. E momentos antes do clássico, uma parcela considerável da torcida alviverde seguiu as ordens e chegou ao estádio com roupas com cores neutras.
Muitos destes torcedores, principalmente os que estavam a paisana ou em pequenos grupos, só trocaram de roupa e colocaram as vestimentas do Palmeiras após passarem o último tapume da polícia, em uma área isolada. Da saída do metrô até o Itaquerão eles vestiam casacos, camisas brancas e até pretas.
Como já era esperado, muitos outros acabaram não seguindo tais recomendações da polícia e foram usando verde, camisas do Palmeiras ou das torcidas organizadas do clube. Além disso, grandes grupos que chegavam ao Itaquerão vestiram máscaras cirúrgicas descartáveis para provocar o rival.
Outra estratégia usada por alguns foi chegar junto com a torcida corintiana e só 'mudar de lado' após avistar alguns amigos.
Já entre as diretorias dos clubes, o clima foi de confraternização antes do clássico. Sobrou até para os são paulinos. Mário Gobbi, presidente do alvinegro, entregou uma placa para Paulo Nobre, que agradeceu o gesto e elogiou o Itaquerão: "Muito bonito".
Em seguida, Nobre ainda deu uma cutucada em Aidar, presidente do São Paulo, com o qual se desentendeu após o 'caso Kardec': "As equipes refletem a cara de quem os comanda, ninguém é mais malandro que ninguém. Quem se comporta dessa forma acaba se isolando naturalmente", falou.
Seja o primeiro a comentar
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.