Mano, Felipão e Mancini lideram o chororô dos técnicos durante o Brasileiro
Em 2014, o torcedor se habituou a ouvir de tudo da boca do treinador de seu time em dias de derrota – ou então naquele empate desagradável em casa. A culpa foi do gramado, da diretoria, do calendário e, claro, da arbitragem. O Campeonato Brasileiro acabou no último domingo com os gaúchos Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari e o paulista Vagner Mancini como os campeões de manifestações. Mas, em geral, todos os comandantes dos grandes contribuíram para o rol de protestos.
Um levantamento feito pela equipe do UOL Esporte aponta quais foram os temas mais cornetados pelos técnicos. De quebra, também reunimos aqui quem são os "professores" mais reclamões do Brasileirão que passou.
Uma cena emblemática das queixas contra a arbitragem aconteceu bem na última rodada: o Brasileiro acabou com um árbitro correndo para não apanhar de jogadores do Figueirense. Em muitos outros momentos ao longo do ano, eles levaram dedos na cara e escutaram cobras e lagartos vindos dos treinadores na lateral do campo.
A arbitragem liderou as reclamações, do começo ao fim do campeonato. Mas os protestos também foram direcionados a diretorias do próprio clube, à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e também a jornalistas, nominalmente.
Além de liderarem os protestos, Mano e Felipão chegaram a falar em conspiração contra os seus times durante o Brasileiro. O gremista chegou a afirmar que não era do interesse das forças que dirigem o futebol brasileiro que seu time se classificasse para a Libertadores.
"Não tem interesse para quem dirige (o futebol) que tenha dois clubes de Minas e dois do Rio Grande do Sul lá em cima. É bom que tenha um ou dois de São Paulo, que é um grande centro, os dois de Minas e, quem sabe, um do Rio Grande do Sul", disse, na 36ª rodada.
*com reportagem em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio, Santos e São Paulo
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