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Victor desenvolve método para treinar goleiros. Vale até para 'peladeiros'

Victor, do Atlético-MG, entre alguns alunos da unidade da academia de goleiros em Jundiaí  - Divulgação
Victor, do Atlético-MG, entre alguns alunos da unidade da academia de goleiros em Jundiaí Imagem: Divulgação

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

24/06/2015 06h00

Aos 32 anos, experiência é o que não falta ao goleiro Victor. Com um currículo recheado de títulos, milagre e participação em Copa do Mundo, o camisa 1 do Atlético-MG é formado em Educação Física e desenvolveu um método exclusivo de ensino que é colocado em prática numa academia para goleiros. Chance para compartilhar um pouco do que aprendeu nos mais de 10 anos de carreira com goleiros amadores e com garotos que sonham seguir os passos de um ídolo.

Victor vai abrir uma unidade da academia de goleiros em Belo Horizonte. Por enquanto o jogador do Atlético não entra em detalhes, já que faltam alguns acertos para que o lançamento ocorra ainda em 2015, como está planejado. A ideia é formar várias turmas, desde crianças a partir dos 7 anos aos goleiros das peladas dos finais de semanas.

“A gente tem estudado algumas possibilidades. É bastante provável que aconteça ainda neste ano. Vamos analisar as melhores condições, algumas alternativas que temos em vista”, contou Victor, que explicou ao UOL Esporte qual é o foco da escola de goleiros.

“É para ajudar essa rapaziada que pretende ser goleiro profissional ou até mesmo aquele de final de semana. Para passar um pouco daquilo que vivenciamos ao longo dos anos”, revela o goleiro, que se formou na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, quando defendia o Paulista.

E foi lá, no interior de São Paulo, em maio do ano passado, que o camisa 1 do Atlético lançou a primeira academia de goleiros. A cidade acabou escolhida por representar o começo de tudo na carreira do atleticano, afinal Victor se projetou no Paulista, que venceu a Copa do Brasil em 2005. Em fevereiro foi a vez de Campinas receber uma franquia. Além de Belo Horizonte, a ideia é expandir a marca Muralha – Academia de Goleiros para outras cidades.

Ídolo e santo para a torcida do Atlético e respeitado pelos demais torcedores, o arqueiro alvinegro ficou marcado por um milagre. Em 2013 ele defendeu o pênalti cobrado por Riascos, aos 48 minutos do segundo tempo, garantindo a classificação do Atlético à semifinal da Libertadores. Recentemente ele ganhou até altar, mas ensinar a fazer milagres não está entre os treinamentos desenvolvidos por Victor.

“A técnica, temos que ajudar de desenvolver a parte técnica. Dar mais repertório motor, para que essa rapaziada possa brilhar no futebol”, completou o goleiro do Atlético, que neste final de mês comemora três anos de clube.