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Copinha tem apelidos como Jumentinho, Tsunami e homenagens estranhas

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/01/2014 06h02

Os números grandiosos da Copa São Paulo de Futebol Júnior geram diversas curiosidades todos os anos. Com 104 participantes na atual edição, os nomes e apelidos de muitos dos jovens de até 19 anos que sonham em se firmar em um clube grande são um capítulo à parte. Homenagens nem sempre precisas, adaptações estrangeiras e alcunhas criativas muitas vezes marcam mais que a própria atuação das promessas do futebol brasileiro.

Os apelidos são informados no site da FPF (Federação Paulista de Futebol), no registro dos jogadores. E entre os nomes incomuns, nenhum time tem linha de frente tão famosa quanto do Fluminense de Feira de Santana. O time baiano tem no ataque Klysmann Oliveira da Silva Almeida, quase homônimo do ex-atacante Jürgen Klinsmann e Balotelli, apelido de José Nilton Ribeiro. Outra homenagem é do meia Van Basty, grafia parecida a do ex-atacante da seleção holandesa Marco Van Basten.

Os apelidos mais extravagantes costumam ser evitados nas grandes equipes. Os jovens são orientados a utilizarem nome e sobrenome para que não fiquem marcados por brincadeiras. Clubes como Botafogo e Fluminense adotam a medida, por exemplo. A justificativa é de preservar o próprio atleta, segundo a assessoria dos times.

O meia Lucas, atualmente no PSG, da França, era conhecido como Marcelinho nas categorias de base. Ao ser promovido ao time principal, pediu para que fosse chamado de Lucas. Segundo ele, além de um pedido da família, as comparações com Marcelinho Carioca, que se destacou no Corinthians, incomodavam.

Além das homenagens comuns aos ex-jogadores, a ala dos animais também está bem representada. Jacaré, Jumentinho, Zangão e Giboia (desta maneira, com a grafia errada) são alguns dos atletas que buscam espaço na Copa São Paulo. Os times também não passam despercebidos com nomes criativos. Imagine, Holanda e Sabiá são algumas das equipes que disputam o campeonato.

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