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Permanência de Kaká impediu Real de aumentar salário de C. Ronaldo, diz jornal

Kaká e Cristiano Ronaldo se cumprimentam durante amistoso do Real Madrid - JASON SZENES/EFE
Kaká e Cristiano Ronaldo se cumprimentam durante amistoso do Real Madrid Imagem: JASON SZENES/EFE

Do UOL, em São Paulo

05/09/2012 12h23

Se Cristiano Ronaldo afirmou estar triste no Real Madrid por se sentir sem apoio dos companheiros de equipe, o clube levou azar ao tentar, sem sucesso, valorizar mais o atacante financeiramente. A cúpula merengue contava com a venda do brasileiro Kaká para preparar um aumento de vencimentos para o português, mas teve de segurar a renovação de contrato.

A informação é do diário espanhol As, que afirma que o clube pensava em fazer um novo e recheado acordo com Cristiano mesmo antes do final da janela de transferências, mas para isso, era primordial a venda de Kaká. Como isso não aconteceu, o clube continua a pagar os altos salários para o brasileiro (9 milhões de euros, assim como o próprio Ronaldo), o que impediu a ação da direção do time espanhol.

O jornal afirma, ainda, que tanto a cúpula do Real como o técnico José Mourinho estavam convencidos de que Kaká deixaria Madri. O que os teria feito acreditar na saída do meia-atacante brasileiro foi a reunião do treinador português com Kaká e seu pai, no dia 23 de julho, quando Mourinho teria deixado claro a eles que não tinha o jogador em seus planos. Apesar disso, a falta de ofertas pelo atleta fez com que ele não fosse negociado.

Mesmo Kaká afirmando ser amigo de Cristiano Ronaldo e demonstrando apoio ao português no “triste” momento de sua carreira, ele teria sido causador de outro problema para o Real Madrid: a equipe de basquete do clube também contava com o dinheiro da venda do brasileiro, para reforçar o seu elenco com um ou mais pivôs, mas, a exemplo de Cristiano Ronaldo, o time, que no basquete também tem como grande rival o Barcelona, ficou a ver navios.