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Courtois falha, mas Chelsea segura empate contra City e se mantém no topo

Do UOL, em São Paulo

31/01/2015 17h21

A despeito de um erro do goleiro belga Tibaud Courtois, que não conseguiu cortar cruzamento de Navas aos 45min fo primeiro tempo e permitiu que Silva marcasse, o Chelsea conseguiu segurar o Manchester City neste sábado (31). Jogando em casa, a equipe londrina empatou por 1 a 1 e se manteve no topo do Campeonato Inglês.

Com o resultado, o Chelsea continua com cinco pontos de vantagem para o Manchester City, que tem 48 e ocupa a segunda posição do Campeonato Inglês. O time de Manchester ainda viu neste fim de semana uma perigosa aproximação do rival Manchester United, que bateu o Leicester por 3 a 1 e chegou a 43.

O Chelsea não contou com o brasileiro Diego Costa, suspenso por três jogos por ter pisado num adversário – ele cumpriu a primeira partida neste sábado. Cesc Fàbregas, machucado, também desfalcou a equipe londrina.

Sem eles, de acordo com a consultoria Opta Sports, o Chelsea teve o pior desempenho ofensivo no Campeonato Inglês desde a temporada 2003/2004. Foram apenas três finalizações.

Fases do jogo: Sem Fàbregas e Diego Costa, o Chelsea tentou fazer a bola correr mais do que o normal. Com mais movimentação e trocas rápidas de passes, o time da casa chegou a controlar as ações no início da partida.

Ainda que o Manchester City tenha ficado mais com a bola nos primeiros 15 minutos do jogo, o Chelsea teve posse em regiões mais perigosas. E assim, no duelo entre uma equipe mais forte e outra mais veloz, a metade inicial do primeiro tempo foi pobre em emoções.

As coisas só começaram a mudar radicalmente aos 37min, quando Ivanovic fez lindo passe longo para Hazard. O belga recebeu a bola na esquerda, dentro da área, e cruzou rasteiro para Loic Remy marcar.

A vantagem do Chelsea mudou radicalmente a postura do Manchester City. Durante alguns minutos, a equipe visitante abandonou a proposta de controlar a bola na intermediária, adiantou suas linhas e conseguiu acuar os donos da casa. Aos 45min, Navas cruzou da direita, e o goleiro belga Courtois não conseguiu segurar. A sobra ficou com Sergio Agüero, que chutou cruzado. No meio do caminho, David Silva desviou para as redes.

O gol de Silva premiou o City, que teve mais posse de bola (51,5% a 48,5%) e finalizou mais (6 a 3) no primeiro tempo. Mas também serviu para arrefecer o ritmo que o time visitante havia imprimido no trecho final da etapa.

O ritmo do segundo tempo seguiu lento, a ponto de o momento de maior emoção em Stanford Bridge ter acontecido aos 31min, quando Frank Lampard substituiu Fernando no Manchester City. Ex-jogador do Chelsea, ele foi saudado pela torcida quando entrou em campo.

O melhor: Num jogo extremamente equilibrado e físico, chamou atenção a participação de Hazard. O belga é habilidoso, gosta de partir para cima dos defensores, mas não depende unicamente do drible.

O pior: Courtois. O goleiro do Chelsea tem feito grandes jogos, mas falhou no gol do Manchester City e não se posicionou bem para cortar o cruzamento de Navas.

Chave do jogo: A força física. Esse foi um componente que chamou atenção entre Chelsea e Manchester City. Cenas como meias ajudando na marcação e distribuindo carrinhos na defesa foram comuns em toda a partida.

Toque dos técnicos: José Mourinho tentou aproveitar as ausências de Fàbregas e Diego Costa para deixar a equipe mais leve no primeiro tempo, mas viu o Manchester City ficar mais com a bola e ter mais volume. Na etapa final, o treinador mudou de ideia e colocou Drogba no lugar do brasileiro Willian.

Para lembrar:

Homenagem. O jogo foi o primeiro de Frank Lampard em Stamford Bridge desde que o meio-campista trocou o Chelsea pelo Manchester City. Ele foi alvo de várias homenagens da torcida, com direito a faixas e chuva de aplausos.

Só em casa. O gol marcado neste sábado foi o quinto de Loic Remy com a camisa do Chelsea. Todos foram anotados em Stanford Bridge.

Peneira. A partida contra o Chelsea foi a sexta consecutiva em que o Manchester City sofreu gols no Campeonato Inglês. O time de Manchester não tinha uma sequência tão ruim desde 2012.