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Cuca explica reação contra atitude de policial: "Estava matando o menino"

MARCO GALVãO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: MARCO GALVãO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

28/08/2018 22h11

Problemas de segurança marcaram o empate por 0 a 0 entre Santos e Independiente, nesta terça-feira (28) no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, e até o técnico Cuca teve parte na confusão. Em entrevista coletiva, ele explicou o motivo de sua intervenção na detenção de um torcedor que havia invadido o gramado do Pacaembu.

“Foi uma força exagerada em cima do menino, e violência gera violência. Está errado o rapaz invadir o campo, mas não precisa fazer daquele jeito. Eu disse que estava asfixiando ele; não levei porrada, nada, já passou e não tem nada demais. Respeito e muito o trabalho da polícia”, declarou Cuca, que diz ter dito ao policial que ele estava “matando o menino” com um golpe de gravata.

O ocorrido fez parte de uma sequência de cenas tristes no Pacaembu. Após ter sido julgado culpado por escalação irregular, o Santos teve uma derrota por 3 a 0 imposta pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol e precisava reverter tal resultado no campo, mas não conseguiu. O resultado — idêntico ao original do jogo de ida — culminou em eliminação da Libertadores.

A partida terminou aos 36 minutos do segundo tempo, quando alguns torcedores jogaram bombas na direção do campo e arrombar o portão que cerca o gramado do Pacaembu. Em meio à confusão, o árbitro resolveu encerrar o jogo mais cedo. Após muitos pontapés e resposta dos policiais, o clima hostil diminuiu aos poucos.

De qualquer forma, os resultados iguais entre Santos e Independiente (originalmente, dois empates por 0 a 0) criam um impasse para a Conmebol. Não se sabe o que aconteceria caso o time alvinegro consiga reverter a punição em cortes superiores.