Futebol europeu? Na Liga dos Campeões, os sul-americanos que brilharam
A Europa é amplamente considerada o centro do futebol mundial, e alvo dos sonhos dos jogadores em todas as partes do planeta. Na rodada desta quarta-feira da Liga dos Campeões, campeonato de maior prestígio do Velho Continente, de europeu mesmo, só teve o palco: dentro das quatro linhas, os sul-americanos roubaram a cena.
Mais precisamente, brasileiros e argentinos. Foram duas partidas, válidas pelas oitavas de final, com duas vitórias por 2 a 1. Em ambas, os gols da equipe vencedora foram divididos entre um brasileiro e um argentino. Uma parceira de nações rivais no futebol, mas que se entendem bem quando vestem a mesma camisa.
No Camp Nou, o representante do Brasil com maiores chances de balançar as redes era Neymar, mas o atacante passou em branco. Quem deixou sua marca foi Daniel Alves, que aproveitou jogada de Iniesta e bateu de primeira, no finalzinho do jogo. O primeiro gol do Barcelona na vitória sobre o Manchester City havia sido marcado 25 minutos antes. O autor, bem mais prevísivel: Lionel Messi.
Os craques latinos nem precisavam ter aparecido tanto, já que o Barça já havia vencido o jogo de ida, em Londres, por 2 a 0. Nunca, na história da Liga dos Campeões, uma equipe conseguiu reverter uma derrota por esse placar, em casa, no jogo de ida em um mata-mata. Mesmo assim, o time catalão venceu para garantir a sétima classificação seguida para as quartas de final da competição.
No Parc des Princes, só mudou a ordem de nacionalidades dos gols. Na vitória do Paris Saint-Germain sobre o Leverkusen, foi um brasileiro quem marcou o primeiro de sua equipe, o zagueiro Marquinhos. O segundo dos franceses foi marcado por Lavezzi.
Ibrahimovic ficou sem balançar as redes e saiu aos 27 minutos do segundo tempo. Também, sua presença não se fazia necessária: sua equipe já havia vencido a primeira partida por 4 a 0 na Alemanhã, e, mesmo tendo saído atrás, já ganhava a segunda sem grandes dificuldades.
A tarde, porém, não foi só de flores para os sul-americanos: Neymar fez um bom primeiro tempo, mas voltou a ser alvo de críticas da imprensa espanhola. Pelo Manchester Ciry, Zabaleta acabou expulso.
Como prêmio de consolação para o Velho Continente, coube a dois atletas europeus marcarem os gols de honra de suas equipes: o belga Kompany, para o City, e o alemão Sam, para o Leverkusen.
Os quatro sul-americanos que armaram o misto de samba e tango nos gramados de Espanha e França devem ter impressionado os treinadores de suas seleções e dado um passo em direção a garantir lugar na Copa do Mundo.
Messi é uma unanimidade, e só um desastre o tiraria do grupo convocado por Alejandro Sabella. Lavezzi se firmou como peça importante do milionário PSG, esteve no último amistoso, diante da Romênia, e tem tudo para vir ao Brasil em julho.
Do lado tupiniquim, Daniel Alves disputará com Rafinha e Maicon as duas vagas para a lateral direita. O jogador do Barça, porém, dificilmente será o escolhido para ficar de fora do grupo de Felipão. Já Marquinhos tem motivo para ter mais dúvidas: só esteve em uma convocação até agora, em novembro de 2013, e é um dos vários nomes na briga pela quarta vaga entre os zagueiros que vestirão a camisa amarela no Mundial.
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