Liberado, torcedor diz à polícia que barras de ferro seriam usadas para briga no Morumbi
Um torcedor do Santos, cuja identidade não foi revelada pela Polícia, assinou Termo Circunstanciado (infração considerada de menor gravidade) na noite de domingo e foi liberado horas depois de ter sido abordado com barras de ferro, pedaços de madeira e rojões no interior de seu veículo, na Zona Oeste de São Paulo, pouco antes do clássico entre Santos x Corinthians, no Morumbi.
Em registro efetuado na 14º Distrito Policial de São Paulo, em Pinheiros, o indivíduo informou que o arsenal encontrado no automóvel seria utilizado para se defender de possível confronto com torcedores do Corinthians nas proximidades do estádio.
O clássico entre Santos e Corinthians ocorreu na tarde de domingo, com empate por 0 a 0.
Foram encontrados no veículo mais de 20 barras de ferros, um ingresso para o clássico, além de pedaços de madeira, rojões, bonés e camisetas da Torcida Jovem. O torcedor tem 24 anos e é analista de sistema. A interceptação foi possível graças a uma denúncia anônima feita à PM.
Liberado, o membro da uniformizada santista terá seu caso analisado pelo Juizado de Pequenas Causas.
Ele não corre risco de ser preso. Isso porque ele foi registrado no artigo Art. 41-B (promover tumulto, praticar ou incitar a violência), que não é considerado infração grave. Mesmo que seja denunciado e pegue pena máxima (dois anos de reclusão), o torcedor terá sua punição revertida em prestações de serviços.
TORCEDORES IGNORAM VETO DA FEDERAÇÃO E VÃO A ESTÁDIOS
Medida adotada pela Federação Paulista de Futebol desde 2011 para tentar vetar a presença de torcedores envolvidos em incidentes policiais em jogos de futebol, a lista de banidos nos estádios da entidade já conta com mais de 100 nomes.
A ação, entretanto, se mostrou ineficaz, já que as torcidas organizadas ignoram o impedimento e seus associados seguem frequentando jogos normalmente em São Paulo, o que é admitido pela própria Federação Paulista.
Vetado de entrar nos estádios em jogos de futebol desde março de 2012, o presidente da Mancha Alviverde, Marcos Ferreira, assume que ele e outros associados da entidade que estão na lista já foram às partidas do Palmeiras desde então.
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