"Não caiu a ficha ainda": Jailson vive sonho e faz história no Palmeiras
Seis jogos, seis vitórias, para 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista. Melhor ataque da competição, com 13 gols. E, principalmente, melhor defesa, sofrendo apenas três tentos. O ano do Palmeiras e de Jailson começou de maneira empolgante e o goleiro marcou mais uma vez o nome na história do clube: 500 dias sem ser derrotado pelo Verdão.
A marca foi atingida no último sábado, quando o time de Roger Machado fez do Mirassol sua mais nova vítima no Paulistão - vitória por 2 a 0 no estádio José Maria Maia. Jailson perdeu pela última vez ainda em 28 de setembro de 2016, quando o Palmeiras levou 2 a 1 do Grêmio pelas quartas de final da Copa do Brasil. A sequência invicta do arqueiro já tem 27 partidas. Aliás, a derrota para o Grêmio foi a única do goleiro em sua trajetória pelo clube.
"Sempre falei e vou falar que sou abençoado e iluminado por chegar com a idade que eu cheguei ao Palmeiras (aos 34 anos, em 2014). Agradeço todos os dias. Estou em uma fase maravilhosa, graças a Deus e a meus companheiros. A ficha não caiu ainda. Sigo vivendo cada momento e trabalhando na humildade de sempre, sem pensar em números e quietinho", celebrou.
Depois de substituir Fernando Prass, lesionado, e ajudar o Palmeiras a ser campeão brasileiro em 2016, Jailson atuou muito menos na temporada seguinte, encarou grave lesão e admite que não imaginava começar 2018 como titular. Principalmente após ver o ídolo Prass renovar seu contrato com o Verdão e a diretoria contratar Weverton, do Atlético-PR.
"Eu fiquei surpreso, porque via os dois ali. Mas me cuidei bastante nas férias e hoje posso dizer que sou um cara realizado. Tudo tem seu momento e eu me preparei para isso, fiquei um ano e meio só treinando quando cheguei, precisei ouvir gente falando mal, criticando. E eu guardei tudo para mim. Hoje mostrei meu potencial", relembra Jailson, que se permite até sonhar com a seleção brasileira:
"Já estou em uma seleção que é o Palmeiras, mas se vestir a amarelinha será melhor ainda", disse o jogador, que convive justamente com dois companheiros que já foram lembrados pela seleção mesmo que sendo a olímpica.
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