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Na contramão de rival, Palmeiras não vê prejuízo com fim dos canais do EI

Jogadores do Palmeiras comemoram gol marcado contra o Atlético-PR - Ale Cabral/AGIF
Jogadores do Palmeiras comemoram gol marcado contra o Atlético-PR
Imagem: Ale Cabral/AGIF

Do UOL, em Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo

14/09/2018 04h00

O fim dos canais Esporte Interativo, que deixarão de existir e terão sua programação migrada para outros canais do grupo Turner, como TNT e Space, não deve impactar no acordo com o Palmeiras pelos direitos de transmissão dos jogos do time no Campeonato Brasileiro, em TV fechada, no período entre 2019 e 2024. A princípio, o entendimento da diretoria alviverde é que a mudança não fere o contrato assinado entre as partes nem traz prejuízo ao clube.

O fato de TNT e Space possuírem uma audiência média bem superior à do Esporte Interativo também é visto com bons olhos no Palmeiras. Ainda que o público que acompanhe futebol não seja necessariamente o mesmo, há a expectativa de "herdar" grande parte dos espectadores de outros programas quando começarem as transmissões. A visão vai na direção contrária da de clubes como Santos e Bahia, que demonstraram contrariedade com o fim dos canais esportivos da Turner e cogitam o rompimento do contrato. (Por Danilo Lavieri e Leandro Miranda)

Transmissão "pirata" faz Coritiba pedir R$ 750 mil do Atlético-PR

A transmissão "pirata" do Atletiba final do Paranaense 2018, feita pela TV CAP, do Atlético-PR, no YouTube e no Facebook, à revelia do Coritiba e da RPC, repetidora Globo no Paraná, rendeu um processo do Coxa contra o Furacão, pedindo o pagamento de R$ 750 mil pelo uso dos direitos de imagem do Alviverde. No processo, o Coxa alega que cedeu seus direitos para a RPC de maneira exclusiva, para "exibição, disponibilização e exploração das partidas do Campeonato Paranaense de Futebol das edições de 2018 e 2019" e arbitra o valor com base no pedido do Atlético pelos direitos na final de 2013, R$ 1,5 milhão para dois jogos.

A ação ainda argumenta que os jogos do Furacão não foram transmitidos pela emissora de TV, que detém os direitos dos demais clubes e que "evidentemente que à impossibilidade de apropriação de sua imagem pela RPC corresponde, por simples simetria e paridade, a impossibilidade do réu de se utilizar da imagem do autor, que a havia cedido onerosamente à RPC." A RPC não tomou parte da ação. Procurados, Atlético e Coritiba não quiseram se manifestar sobre o tema. (Por Napoleão de Almeida)

Por ironia, Atlético-PR ganha disputa por outra "pirataria"

Enquanto o Coxa pleiteia o valor acima na Justiça, o Atlético já ganhou, em primeira instância, o direito de receber R$ 58.823,52 da Federação Paranaense de Futebol (FPF) por outra transmissão à revelia. Sem acordo com a TV em 2017, o Atlético barrou a transmissão de seus jogos, mas na semifinal com o Londrina, no Estádio do Café, a FPF transmitiu a disputa de pênaltis entre os times em seu perfil no Facebook. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (13) e o despacho do juiz José Eduardo de Mello Leitão Salmon cita que "o fato de ter havido a transmissão ao vivo das imagens da disputa de pênaltis entre Atlético e Londrina, por si só, importou em lesão ao direito de arena do autor". (Por Napoleão de Almeida)

Lucca no Internacional - Pedro Vale/AGIF - Pedro Vale/AGIF
Imagem: Pedro Vale/AGIF

Corinthians renova contrato e torce por venda de Lucca

Liberado para empréstimo pelo Internacional, Lucca está de partida para o Al-Rayyan em acordo realizado por dirigentes corintianos. Clube de origem do atacante, o Corinthians fixou a venda em US$ 2,5 milhões (R$ 10,4 milhões na cotação atual) caso o clube do Qatar queira adquiri-lo em definitivo. Para isso, porém, precisou esticar o vínculo que era válido até maio de 2019, e agora será prorrogado até dezembro da mesma temporada.

Há pouco mais de um ano, com Lucca em alta por desempenho na Ponte Preta, o então presidente corintiano Roberto de Andrade recusou oferta superior a R$ 9 milhões, do Nantes-FRA, e disse que só venderia o atacante por mais de R$ 20 milhões. Sem interessados, ele voltou ao Corinthians e logo foi repassado ao Inter. O clube colorado tem direito a 10% de possível venda, assim como Cruzeiro e Criciúma detêm fatias. O percentual corintiano é na casa de 50%. (Por Dassler Marques)

Por mais patrocínio, Globo criará craque da partida

As transmissões do futebol da Globo em 2019 terão uma novidade: a escolha do craque da partida, em votação feita pela internet durante os 90 minutos. Serão válidos os votos dos internautas, junto com a opinião dos comentaristas que estiverem trabalhando no jogo específico. O formato foi incluído no projeto comercial enviado pela emissora a empresas que queiram comprar uma das seis cotas nacionais para as transmissões do ano que vem (valor de R$ 310 milhões) e faz parte do que a Globo chamou de interação entre a TV e o digital. As marcas parceiras terão visibilidade nas entradas referentes ao craque do jogo. (Por Marcel Rizzo)

SP deve renovar com zagueiro da base por três temporadas

Está muito próxima de ser concretizada a renovação de contrato do zagueiro Rodrigo, um dos destaques do sub-20 do São Paulo nesta temporada. O garoto, que chegou a ser levado por Diego Aguirre para treinos com o profissional e foi até relacionado para jogo contra o Atlético-MG, deve estender o vínculo que acabaria em dezembro deste ano para o fim de 2021. Ou seja, uma renovação por três temporadas. O coordenador de futebol Ricardo Rocha é um dos entusiastas do futebol do jovem de 20 anos, natural de Salvador. (Por Bruno Grossi)

Procon pede apuração sobre ingressos de Cruzeiro x Atlético-MG

O Fórum dos Procons Mineiros solicitou a Paulo de Tarso Morais Filho, promotor de justiça da 14ª Promotoria de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, a apuração de eventual exigência de vantagem manifestamente excessiva por parte do Cruzeiro no jogo contra o Atlético-MG, neste domingo (16), pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O pedido se deu pelo preço praticado pela Raposa na venda de ingressos para torcedores do arquirrival no clássico que ocorrerá no Mineirão. O clube cobra R$ 150 e R$ 240 nos setores que são ocupados pelos visitantes. Em ambos os casos, há meia-entrada.

A solicitação foi entregue ao promotor nesta quarta-feira (12) e será avaliada pelo mesmo. Não há prazo para resolução do caso. Mas é possível que haja intervenção da 14ª Promotoria de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte antes do jogo. (Por Thiago Fernandes)