Após título, Eduardo Costa afirma que jogou final da Copa do Brasil no sacrifício

De volta ao time do Vasco para a partida do próximo domingo, contra o Atlético-GO, o volante Eduardo Costa garante estar 100% recuperado. Entretanto, o mesmo não se poder dizer de suas condições na final da Copa do Brasil. O jogador revelou nesta quarta-feira que não se sentia bem e que foi para o jogo contra o Coritiba no sacrifício.

Segundo ele, o momento era de superação e pedia isso. Eduardo garante não ter se arrependido e disse que valeu suportar as dores no joelho esquerdo, atingido durante a partida contra o Avaí, ainda na semifinal, para entrar na história do clube de São Januário.

"Joguei no sacrifício mesmo contra o Coritiba, com dores. Havia um incômodo e o combinado com os médicos era para eu segurar durante a semana para enfrentar o Coritiba.  Não queria ficar de fora daquele jogo por nada. O momento era de superação e eu também queria marcar meu nome na história do Vasco", ressaltou Eduardo Costa, acrescentando.

"Agora estou 100%. Depois da partida, fui direto para o departamento médico iniciar o tratamento. Ainda que forçado, eu precisava ficar esse tempo fora para me recuperar completamente. O Brasileiro é longo e não quero mais desfalcar o time", disse o volante vascaíno.

Renovação encaminhada

Além da recuperação no joelho, Eduardo Costa tem tido outros motivos para se preocupar nos últimos dias. Tudo porque o seu contrato com o Vasco se encerra no próximo dia 30. Apesar das indefinições, o jogador garante que as conversas com o Monaco (França), que detém o seus direitos, estão adiantadas e que o acordo para permanecer em São Januário deve sair nos próximos dias.

"As conversas com o Monaco estão bem encaminhadas e o que me passaram é que devo continuar no Vasco. O mais importante foi o clube francês entender e aceitar a minha vontade de permanecer aqui em São Januário. A queda deles (o clube foi rebaixado no Campeonato Francês) acabou ajudando de certa maneira", explicou o ex-camisa 8, que passará a usar o número 82, já que a antiga numeração ficará com Juninho Pernambucano. A escolha foi uma homenagem ao ano do seu nascimento.