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Andrés quer R$ 400 milhões para batizar Itaquerão e diz conversar com 6 empresas

Com o valor da cessão do direito de batizar arena, clube quer quitar empréstimos - Rodrigo Paiva/UOL
Com o valor da cessão do direito de batizar arena, clube quer quitar empréstimos Imagem: Rodrigo Paiva/UOL

Do UOL Esporte

Em São Paulo

21/10/2011 08h18

O presidente Andrés Sanchez pretende definir até março de 2012 a empresa que dará nome ao futuro estádio do Corinthians. A diretoria alvinegra espera receber R$ 400 milhões para ceder o naming rights. De acordo com o jornal Lance!, o dirigente negocia com seis empresas a “venda” do nome do estádio.

“Isso será resolvido até março do ano que vem. Estamos conversando com cinco, seis empresas”, destacou Andrés ao jornal.

Com a negociação do naming rights, o Corinthians espera quitar o empréstimo feito pelo BNDES para a construção do estádio, que será sede da abertura e da semifinal da Copa do Mundo. O empréstimo precisa ser quitado em dez anos.

AINDA SEM DINHEIRO DO BNDES, ODEBRECHT BUSCA R$ 200 MI NO MERCADO

O custo total do estádio deve superar R$ 1 bilhão. A diretoria do Corinthians afirma que a demora na definição da empresa que dará nome à arena faz parte da estratégia do clube.

Quando a arena começar a ter uma cara mais definida, a valorização da área será muito maior, entende o diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg.

A indefinição do interessado em adquirir os direitos de batizar o estádio acaba criando situações cômicas.

Indagado por Galvão Bueno sobre a possibilidade deo nome do estádio acabar virando Itaqueirão ou Fielzão, o presidente corintiano ironizou.

“Pode ser até o Galvão Bueno se ele quiser assinar o cheque de R$ 400 milhões”, rebateu Sanchez.

O Galvão Bueno tratou de tirar o corpo fora, tirando qualquer esperança de o torcedor ver a abertura da Copa no “Buenão”. A bola então foi passada para o ex-jogador Ronaldo.

“Esse cheque eu não assino, não”, respondeu prontamente o Fenômeno.