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Rodolfo destaca convivência com Dedé e rechaça vaidade no Vasco: 'Não existe isso'

Rodolfo e Dedé conversam em Atibaia durante treinamento do Vasco na pré-temporada - Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco
Rodolfo e Dedé conversam em Atibaia durante treinamento do Vasco na pré-temporada Imagem: Marcelo Sadio/ site oficial do Vasco

Vinicius Castro

Do UOL, em Atibaia (SP)

09/01/2012 15h40

Recém contratado pelo Vasco, o zagueiro Rodolfo parece um dos jogadores mais antigos do elenco tamanho o entrosamento com os companheiros durante a pré-temporada, em Atibaia, interior de São Paulo. Empolgado com a possibilidade de defender o time de São Januário, ele conversa com todos os atletas e aparenta surgir como mais uma possibilidade de liderança.

Provável companheiro de Dedé na defesa cruzmaltina, o zagueiro falou sobre os primeiros dias de Vasco e o que considera ser a principal virtude do grupo: a união.

“Ele (Dedé) é legal, uma pessoa humilde, mas não existe um jogador que você olha e percebe que atua de má fé, estrela... No Vasco, não existe isso. Todos estão felizes e brincando. Levando dessa maneira, com seriedade, tudo vai dar certo. O grupo é unido e vem fazendo a diferença. Esperamos manter”, afirmou.

O segredo de Rodolfo para um entrosamento tão rápido com os demais companheiros está na convivência com a família e o fato de já ter atuado com alguns jogadores do Vasco.

“Sempre fui de ter amigos íntimos. Todos sabem que o jogador de futebol nem sempre vem de uma família boa, mas procurei ajudar ao longo da minha carreira. Consigo fazer amizades, enturmar, e parece que estou há muito mais tempo aqui. Isso é um ponto positivo. Já joguei com o Diego Souza, Eduardo Costa, mas procuro ficar mais próximo de todo mundo e não dar preferência para ninguém”, comentou.

As atitudes e o discurso batem. Embora, a titularidade seja questão de tempo, a disputa com Renato Silva é tratada com respeito pelo zagueiro.

“É sempre bom ter pessoas fortes para disputar a posição. Estou trabalhando e dando o meu máximo. Não estou aqui para ser um xerifão. Quero me virar e deixar o treinador escolher. Não vejo essa parte de chegar com nome para ser titular. Sou mais um para compor o grupo. Venho para fortalecer. Não vou abaixar a cabeça e o Vasco vai sair vitorioso”, encerrou.