Topo

WTorre prepara ações de marketing para explorar marca do estádio do Palmeiras

Marcos e Nova Arena estampam copo que será vendido. Outra versão tem Ademir da Guia - Reprodução
Marcos e Nova Arena estampam copo que será vendido. Outra versão tem Ademir da Guia Imagem: Reprodução

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

20/01/2012 06h00

A WTorre, construtora responsável pelas reformas da Nova Arena, já desenvolve um plano de marketing em cima da nova casa palmeirense. A primeira ação colocada em prática foi lançada no site do estádio e apresentada na última quarta-feira, durante a visita do ex-goleiro Marcos ao local. São canecas e copos com o desenho da maquete da Arena e também com o rosto do ídolo palmeirense com uma auréola, em referência ao seu apelido de santo.

Na quarta-feira, os mesmos produtos também foram lançados com o rosto de Ademir da Guia, outro atleta que deve estar muito presente nas ações da construtora. Os dois serão embaixadores da Nova Arena e participarão de visitas guiadas programas ao lado de torcedores sorteados.

A expectativa do diretor de novos negócios da WTorre, Rogério Dezembro, é de que as ações de marketing em cima da Nova Arena correspondam a 7% do faturamento anual. Ele prefere esconder os planos, mas diz que o site do estádio servirá como principal divulgação.

“Nós fizemos esse acordo de última hora com Marcos e Ademir para lançar já essas canecas e copos, mas temos um longo plano de marketing para utilizar a imagem da Nova Arena associada à marca Palmeiras. Estimamos que 7% do nosso rendimento anual venha disso e é muita coisa. Vamos usar nosso website para vender enquanto não tivermos um espaço físico. Achamos um local bom, porque tem cerca de 500 mil visitas por mês”, afirmou Dezembro.

Por contrato, o Palmeiras terá direito a 5% de toda a renda que a WTorre tiver com o marketing do estádio nos cinco primeiros anos. Nos últimos cinco anos de gestão da WTorre, o clube já estará com rendimentos correspondentes a 30%, já que, a cada cinco anos, a parcela aumenta em 5%. O acordo ainda prevê que a construtora pode utilizar símbolos do Palmeiras em seus produtos desde que estejam associados ao novo estádio.

“Estamos aprendendo muito com os Estados Unidos neste setor. É algo que a gente não sabe usar direito no Brasil e fazemos estimativas de acordo com o que acontece lá fora. Temos que saber explorar a paixão do torcedor pela nova casa do Palmeiras”, completou.

Como o UOL Esporte revelou na última quarta-feira, a WTorre também conversa com a Mongeral Aegon para os naming rights da nova casa palmeirense. A empresa holandesa pensa em oferecer R$ 380 milhões por 20 anos de contrato. A construtora, por sua vez, quer o mesmo valor, mas pelo período de 15 anos. Via nota oficial, a Aegon prefere negar interesse.