Irmão de Ronaldinho é intimado a depor sobre camisas levadas de loja do Flamengo
Irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Roberto Assis irá depor sobre o caso em que teria tentado levar produtos da loja oficial do Flamengo sem pagar. O agente foi intimado pela 14ª DP (Leblon) para esclarecer o episódio e deverá se apresentar na próxima semana, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. Michel Levy, vice de finanças do clube rubro-negro, e o gerente da loja Fla Concept na Gávea, também serão ouvidos pelo delegado.
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O Flamengo viajará para o Piauí sem a principal estrela. Ronaldinho Gaúcho não apareceu para o embarque do elenco rumo à Teresina para a disputa de um amistoso nesta quinta-feira contra a seleção estadual local. O diretor executivo do clube, Zinho, disse que não conseguiu contato com o jogador e aguarda explicações do craque sobre o caso.
As partes serão questionadas sobre o episódio. Se achar que há necessidade, o delegado abrirá inquérito para investigar o caso. Procurado pela reportagem do UOL Esporte nesta quarta-feira, Assis minimizou o assunto.
"Numa boa, eu tenho coisa muito mais séria para me preocupar neste momento. Estou com minha mãe em recuperação de uma cirurgia e não vou ficar comentando notícia plantada, boatos que não são verdades", explicou o irmão de Ronaldinho.
A polêmica virou caso de polícia após Siro Darlan, sócio benemérito e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ter entrado na última quinta-feira com pedido de abertura de inquérito contra Assis. Darlan cita dois artigos do Código Penal que o irmão de Ronaldinho teria violado com o episódio. São eles: 155 (subtrair coisa alheia móvel) e 354 (fazer justiça com as próprias mãos).
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![]() | Episódio envolvendo Assis e o Flamengo é caso de polícia |
Darlan confirmou ter sido o responsável pelo pedido de abertura de inquérito. No entanto, o sócio do Flamengo destacou não saber sobre o andamento do caso e evitou comentar sobre a intimação.
Os dirigentes do Flamengo também seguiram a mesma linha e não quiseram se pronunciar. A alegação dos cartolas é de que eles não foram notificados de nada oficialmente até o momento.
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