Álbum do Brasileirão resgata Pelé e Zico e tem Alex como única ausência

A maior dificuldade de um álbum de Brasileirão é conseguir que as principais estrelas aceitem ceder a imagem. A edição deste ano foi quase 100% completa. Isso porque o meia Alex, do Coritiba, rejeitou ter seu rosto estampado na folha do álbum oficial do torneio, que estará nas bancas em 6 de agosto.

O álbum desta temporada apresenta uma novidade. Os maiores artilheiros da história do Brasileirão ganharam uma galeria especial. Pelé, Zico, Roberto Dinamite, Reinaldo, entre outros goleadores, estão em versão cromada, em dourado.

São 504 cromos distribuídos em 72 páginas. Os 40 clubes das séries A e B foram retratados. A Panini, empresa que elaborou o álbum, não divulgou cachê. O UOL Esporte apurou que o cachê para alguns de atletas ponta foi superior a R$ 5 mil.

“Não houve dificuldade com a maioria dos jogadores na negociação da imagem. Assim foi com o Pato, Rogério Ceni, entre outros. Até com o Pelé também foi tranquilo. Mas o Alex acabou não aceitando. Não sabemos o motivo”, declarou Vilson Manfriati, diretor da divisão futebol da Panini.

A data limite para fechamento do material e envio para gráfica foi de 5 de julho. Houve tempo, por exemplo, de retirar Diego Souza da lista do Cruzeiro antes que o álbum fosse impresso. Deu também para inserir Juninho Pernambucano na página do Vasco.

“Existe a preocupação de evitar que a edição circule na gráfica com um jogador que já não faz mais parte do time. Ou então ir para as bancas sem um reforço. No último minuto levamos um fotógrafo ao Rio para registrar o Juninho Pernambucano, que tinha acabado de ser contratado”, acrescentou Vilson.

O álbum custará R$ 4,90. O envelope com cinco figurinhas custará R$ 0,90. Uma série limitada com o álbum capa dura sairá por R$ 24,90.