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"Corinthians será um dos três maiores do mundo", diz Andrés a revista

Do UOL, em São Paulo

20/09/2013 14h38

Em quatro ou cinco anos, o Corinthians estará entre os três clubes mais poderosos do futebol mundial. A previsão foi feita por Andrés Sanchez, ex-presidente do clube paulista, em entrevista à revista norte-americana “Forbes”.

A publicação fez um perfil de Sanchez, que foi descrito pelo veículo como “um dos homens mais poderosos do futebol brasileiro”. O texto enfatiza a ligação do dirigente com o Corinthians, clube que ele presidiu entre 2007 e 2011.

“As coisas que o Corinthians conseguiu prepararam o terreno para um crescimento contínuo. Estou confiante de que em quatro ou cinco anos o Corinthians vai ser um dos três clubes mais poderosos do mundo”, disse Sanchez.

Atualmente, o ex-presidente do Corinthians trabalha na finalização do projeto do novo estádio do clube. Ele é o responsável pela venda de naming rights da arena, por exemplo.

“Nosso estádio tem o preço mais barato por metro quadrado entre os que estão sendo construídos para a Copa do Mundo”, afirmou Sanchez. Ainda assim, porém, o presidente admitiu que o equipamento terá ingressos com preços muito altos nos setores mais nobres: “Quem vai ditar isso é o mercado. Eu acredito que R$ 700 mil por um box VIP é muito barato”.

A revista ainda questionou Sanchez sobre o que ele pretende fazer depois de finalizar a arena. “Meu objetivo é ver o estádio do Corinthians finalizado. Depois eu vou para casa descansar com a minha família. Entretanto, se eu for chamado para presidir a CBF, não vou fugir dessa missão”, discursou.

Até hoje, Sanchez nunca admitiu ser candidato à presidência da CBF. A entidade terá eleições no ano que vem, em abril, mas o dia ainda não foi definido.

Se for concorrente, Sanchez será da oposição. O atual comando da entidade deve bancar uma candidatura de Marco Polo del Nero, vice-presidente da CBF e mandatário da Federação Paulista de Futebol.

Questionado sobre quem é o homem mais poderoso do futebol brasileiro, Sanchez foi político: “José Maria Marin, definitivamente. E o segundo lugar vai para o Marco Polo del Nero”.