Conselheiro vence 1ª instância de ação contra sumiço de verba no Palmeiras
Antônio Carlos Corcione e Pedro Renzo, dois conselheiros que são advogados e prestavam serviços ao Palmeiras em 2011, obtiveram em primeira instância sentença favorável da 15ª Vara Cível de São Paulo em ação de prestação de contas contra o Palmeiras. Ambos eram acusados do “sumiço” de R$ 290 mil dos caixas do clube. Agora, eles prometem entrar com uma nova ação, de danos morais e materiais.
“O Pedro quer entrar com uma ação de danos morais e materiais. Só de danos materiais existe uma apuração feita por uma empresa de auditoria de R$ 4 milhões. Tivemos que fechar um escritório de 20 anos. Colocaram-nos sob suspeita, perdemos clientes. Passamos um verdadeiro inferno”, contou Corcione ao UOL Esporte.
À época, tanto Corcione quanto Renzo alegaram ter o protocolo assinado pelo então diretor financeiro, Francisco Busico, comprovando que os quase R$ 300 mil em dinheiro vivo haviam sido entregues para o clube. No entanto, esse protocolo desapareceu e o montante não aparecia no balancete do clube. Logo, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube e o Conselho Deliberativo pediram que os dois fossem investigados.
Portanto, Corcione e Renzo tiveram que ir à Justiça para provar que não deviam nada e venceram em primeira instância. “Acho que alguém desapareceu com os documentos para nos incriminar. Só não contavam que tínhamos como provar”, disse Corcione.
O conselheiro vitalício acredita que, mesmo com o clube recorrendo, a decisão será mantida pela Justiça. “Entramos com a ação para o Palmeiras aceitar nossa prestação de contas. Ganhamos na primeira instância, cabe recurso. O Palmeiras alega que os documentos são falsos, mas não provou isso. A sentença foi muito bem fundamentada. Portanto, mesmo com recurso, acho difícil reverter”, explicou.
O Palmeiras irá recorrer da decisão, mas não quis comentar o assunto. O caso ocorreu ainda na gestão do ex-presidente Arnaldo Tirone. Logo, a confusão não diz respeito ao mandato do atual mandatário, Paulo Nobre.
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