Vasco quer acordo com Nissan e assinatura de novo patrocínio em janeiro
O fim do patrocínio da Nissan ao Vasco por conta da briga generalizada na Arena Joinville terá desdobramentos em janeiro. O departamento jurídico aposta em um acordo com a empresa no primeiro mês de 2014 e a administração Roberto Dinamite busca possíveis interessados para preencher o espaço no uniforme e reforçar os cofres.
As partes assinaram contrato no mês de julho. O valor total era de R$ 28 milhões por quatro anos. O clube de São Januário chegou a antecipar a primeira cota para pagar salários e demais dívidas. A rescisão deixou o Cruzmaltino sem R$ 21 milhões previstos até 2017. A diretoria já adiantou que deseja uma composição pela quebra contratual para não precisar acionar à Justiça.
“A conversa ficou para janeiro por conta do final de ano. Acho que vamos resolver a situação assim que sentarmos. É uma questão de bom senso e não vejo dificuldades para um entendimento. Vamos resolver o impasse até o final de janeiro”, assegurou o advogado Marcello Macedo.
Vasco e Nissan já tinham uma relação desgastada antes mesmo da rescisão. Além de o diretor de marketing da empresa, Murilo Moreno, ter afirmado em novembro que o fato de o clube disputar a segunda divisão seria "melhor ainda" para a exposição, os executivos da marca reclamaram constantemente da falha no fornecimento de material esportivo e divulgação do nome da parceira em todas as vertentes firmadas pelo acordo.
Com o desfalque nos cofres e esperando o ressarcimento de parte do montante, o Vasco já trabalha nos bastidores para capitalizar interessados em ocupar o espaço da Nissan no uniforme. A ideia é fechar um contrato nos mesmos valores da montadora. A expectativa é apressar as negociações e ter uma resposta positiva até o final de janeiro.
“Não sabemos se perdemos dinheiro ainda [pode acontecer uma compensação financeira]. Não dá para atropelar as coisas. Mas é lógico que precisamos preencher o espaço se o mesmo permanecer vazio. Essa é uma situação muito clara no Vasco. Trabalhamos isso com bastante calma”, encerrou o advogado Marcello Macedo.
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