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Itaquerão já teve mais de 800 cadeiras depredadas desde a inauguração

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Paulo

29/07/2014 06h00

O vandalismo dos palmeirenses no clássico do último domingo está longe de ser inédito no recém-inaugurado Itaquerão. Com dois meses e meio de vida, o estádio já teve mais de 800 cadeiras depredadas nos 11 jogos que recebeu.

O número não é preciso, mas parte de dados divulgados pelo próprio Corinthians em quatro jogos em que a depredação foi mais acentuada. O “recorde” ainda é da torcida argentina, que, maioria no estádio, avariou 282 assentos na partida contra a Suíça, pelas quartas da Copa do Mundo.

O segundo lugar é dos palmeirenses, que quebraram 258 cadeiras do setor visitante no último clássico. Em terceiro estão os próprios corintianos, que na inauguração do estádio, contra o Figueirense, em maio, depredaram 217 lugares. Por “último” está a partida entre Argentina e Holanda, com 120 casos.

“No começo, a gente quis divulgar de forma até educativa. O comportamento da torcida é de comemorar em pé e pulando, e a gente acredita que isso estava causando os problemas. Depois de falamos o número de depredações zerou”, disse Lúcio Blanco, gestor do Itaquerão.

No caso do Corinthians, funcionou. Contra Botafogo, Inter e Bahia, o clube não registrou incidentes em sua nova casa. Durante a Copa, porém, todos os jogos (Brasil x Croácia, Bélgica x Coreia do Sul, Inglaterra x Uruguai e Holanda x Chile, além das partidas da Argentina) tiveram depredações.

No caso mais recente, ao menos, a conta não ficará com o Corinthians. Em respeito a um acordo de cavalheiros entre os dois clubes, o Palmeiras confirmou que pagará a recolocação e as reformas das cadeiras depredadas domingo passado. Paulo Nobre, presidente alviverde, ainda anunciou que procurará os torcedores culpados para pedir ressarcimento.

Corinthians espera ampliação do horário do metrô
O presidente Mário Gobbi se reunirá com secretários do Governo Estadual nesta terça, no início da tarde, no Palácio dos Bandeirantes, para tratar da ampliação do horário do metrô. A ideia é fazer com que as estações funcionem por 30min ou uma hora a mais em dias de jogos no Itaquerão.

O governador Geraldo Alckmin, alegando um compromisso de última hora, cancelou sua participação no evento. A expectativa do clube, porém, é de que o horário do metrô seja estendido.