Calendário é trunfo do Atlético-MG em disputa com Santa Fe, na Libertadores
O próximo jogo do Atlético-MG pela Copa Libertadores está marcado somente para o dia 9 de abril, contra o Santa Fe, ainda sem local definido. A diretoria do clube tenta levar a partida para o Mineirão, mas ainda não chegou a um acordo com a Minas Arena, empresa responsável pela administração do estádio. Enquanto o presidente Daniel Nepomuceno quebra a cabeça para achar a melhor solução possível, o técnico Levir Culpi prepara o time que vai jogar. E o comandante atleticano tem uma vantagem sobre Gustavo Costas, o treinador do Santa Fe.
Depois de dois dias de folga, os jogadores do Atlético voltaram aos treinos nessa quarta-feira, na Cidade do Galo. Até o confronto pelo torneio internacional o time alvinegro tem apenas dois compromissos pelo Campeonato Mineiro, contra Villa Nova e Boa Esporte, em Belo Horizonte e Varginha, respectivamente. Tempo suficiente para descansar, treinar e manter o ritmo de jogo da equipe principal.
Já o Santa Fe vive situação totalmente oposta. Enquanto os torcedores atleticanos festejavam o aniversário do clube, na noite de terça-feira, o time do técnico Gustavo Costa estava em campo para enfrentar o Independiente Medellín, pelo Campeonato Colombiano. Venceram por 3 a 1, mas a maratona de jogos continua.
Se o Atlético tem jogo marcado para o dia 29, contra o Villa, o Santa Fe joga mais duas vezes em curto período de tempo. No dia 28 a equipe de Bogotá vai até Tunja para enfrentar o Patriotas e três dias depois é a vez de receber o Tolima, no El Campín. No mesmo dia que o Atlético vai até o sul de Minas enfrentar o Boa, em 5 de abril, o Santa Fe joga de novo dentro de casa, contra o Deportivo Pasto.
Essa vantagem de não ter jogos durante o meio de semana pode fazer a diferença para o Atlético, que apesar da vitória em Bogotá, ainda precisa vencer para continuar sem depender de outros resultados para avançar na Libertadores.
“São jogos decisivos e a gente tem duas semanas cheias de treinamentos, importante para o Levir trabalhar a equipe e para o departamento médico liberar mais alguns jogadores, para fortalecer o time a cada dia. Esse tempo é bom para trabalhar e acertar o que estamos errando. Tenho certeza que vão ser duas semanas proveitosas para a gente e também para o nosso treinador”, explicou o lateral direito Marcos Rocha.
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