Corinthians cogita ir à Fifa contra time de Gamarra por promessa que sumiu
Campeão pelo Corinthians e eleito o melhor jogador do último Campeonato Brasileiro sub-20, o meia Gustavo Viera, 19 anos, está desaparecido das divisões de base do clube há meses por orientação do ex-jogador e hoje empresário paraguaio Carlos Gamarra. A razão é financeira.
O Corinthians deveria pagar ao Rubio Ñu-PAR, clube de Gamarra, uma parcela de aproximadamente US$ 100 mil em outubro de 2014 por conta da aquisição de direitos econômicos de Gustavo Viera. Atolado em crise financeira, o clube só quitou a quantia há aproximadamente um mês.
Irritado pelos atrasos, Gamarra determinou que Gustavo Viera não se reapresentaria ao Corinthians até que a quantia fosse paga. Mas, mesmo após notificação do clube e envio de comprovantes de pagamento, Viera permanece no Paraguai em treinamentos com o Rubio Ñu.
Funcionários do Corinthians ouvidos pela reportagem sustentam que não há respaldo jurídico para a atitude de Gamarra, já que os direitos federativos de Gustavo Viera pertencem ao clube brasileiro. Há contrato registrado na Federação Paulista de Futebol com vigência até 2017.
O fato de atrasar a compra de direitos econômicos, segundo a avaliação do Corinthians, não dá direito ao Rubio Ñu de impedir a reapresentação do atleta. O caso tem sido estudado pelo departamento jurídico, que cogita notificar a Fifa sobre o caso.
Viera está ausente do Corinthians desde o começo da temporada. Convocado para o Sul-Americano sub-20 pela seleção do Paraguai, ele sequer participou da Copa São Paulo, conquistada pelos juniores corintianos. Ele chegou em agosto do ano passado e só participou de dois torneios com a camisa alvinegra: Copa do Brasil sub-20 e Brasileiro sub-20. Em dezembro, a profissionalização dele chegou a ser discutida.
Foi o próprio Gamarra, campeão brasileiro de 1998 pelo Corinthians e um dos maiores zagueiros da história do clube, quem ofereceu Gustavo Viera ao clube em 2014. O UOL Esporte enviou uma série de mensagens e realizou ligações para o empresário, mas ele optou por não responder.
A reportagem também tentou contato com Fábio Barrozo, gerente da base corintiana, e Marcelo Rospide, superintendente técnico, mas eles não atenderam as ligações.
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