Ex-presidentes amenizam discurso e apoiam Bandeira no Flamengo
O presidente Eduardo Bandeira de Mello obteve importantes aliados para tentar se reeleger no Flamengo. Favorito ao pleito de 7 de dezembro, ele conta com o apoio público de ex-mandatários para sair vitorioso e comandar o clube da Gávea por mais três anos. Alguns destes "caciques" fizeram oposição e criticaram duramente a gestão. Mas as diferenças ficaram de lado pelo menos até as urnas abrirem.
Márcio Braga, Kleber Leite, Luiz Augusto Veloso e George Helal são personagens conhecidos na política rubro-negra e manifestaram a preferência pela Chapa Azul. Eles costumam angariar votos dos simpatizantes, principalmente o último.
Márcio e Kleber foram críticos ferrenhos da administração no que diz respeito ao futebol. A dupla passou a se manifestar de forma intensa de um ano para cá. Eles questionaram as ações nas contratações de jogadores e a falta de comando no carro-chefe do clube.
Braga adotou uma espécie de mantra para as críticas. “Eles conduziram muito bem a administração financeira, mas foram um desastre absoluto no futebol”. Kleber utilizou o próprio Blog para criticar e até sugerir a união das chapas Azul e Verde.
Com os apoios declarados dos ex-presidentes, as críticas diminuíram em meio ao momento turbulento. George Helal levou consigo o Grande Benemérito Jorge Rodrigues e o ex-vice de futebol Marcos Braz. A maioria da política rubro-negra está com o atual mandatário.
Na divisão entre os grupos, os ex-presidentes Hélio Ferraz e Gilberto Cardoso Filho optaram por Wallim Vasconcellos. Parte dos aliados de Márcio Braga segue este caminho. A Chapa Branca, de Cacau Cotta, não teve manifestação favorável de ex-presidentes até o momento.
Patricia Amorim é capítulo à parte
A ex-presidente é um capítulo à parte na eleição pela forma como deixou o cargo em 2012. Bombardeada por críticas e pela campanha contrária nas redes sociais, Patricia Amorim saiu do Flamengo como uma espécie de "persona non grata".
Até por isso esperava-se nos bastidores que o apoio dela fosse para Cacau Cotta, ex-vice de administração e de Fla-Gávea na sua gestão. Mas não foi o que aconteceu. Como a ex-mandatária nem sequer cogita se juntar ao grupo de Wallim Vasconcellos e Luiz Eduardo Baptista, o Bap, a movimentação a favor de Bandeira de Mello é dada como certa nos corredores do clube.
Patricia não se pronuncia publicamente, mas há quem garanta na Gávea que ela pode voltar ao Rubro-negro para trabalhar nos esportes olímpicos em um possível próximo mandato da Chapa Azul. A reportagem tentou contato com a ex-presidente, porém, não obteve retorno até o fechamento da matéria. Apenas Eduardo Bandeira de Mello respondeu ao questionamento e negou qualquer acerto.
“Não fizemos nenhum acordo e nunca trocamos apoio por cargos. Não sei em quem a presidente Patricia Amorim vai votar, mas nenhum ex-presidente me pediu nada, mesmo aqueles que nos apoiam, casos de André Richer, Antônio Augusto Dunshee de Abranches, Eduardo Motta, Márcio Braga, Luiz Augusto Veloso, George Helal e Kleber Leite”, encerrou.
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