Com concessão em xeque, Flu e Maracanã alinham aditivo inspirados no Fla
O Fluminense está próximo de acertar um aditivo ao contrato com o Maracanã. A parceria terá algumas características semelhantes ao acordo do Flamengo, que paga o aluguel à concessionária de acordo com o valor da renda bruta dos jogos. Os últimos detalhes estão sendo tratados, mas a expectativa das partes é que a papelada seja assinada ainda este mês. Os prazos ainda estão sendo discutidos.
Será estipulado também um valor mínimo e máximo para estes repasses. O Flu, que terá de cumprir o número pré-determinado de jogos no local, espera usar o estádio para turbinar o seu programa de sócio-torcedor, e espaços exclusivos para os associados estão entre as possibilidades estudadas.
Apesar do iminente acerto, o Maracanã vive dias de absoluta indefinição em sua administração, visto que a Justiça pediu o cancelamento da concessão. Em decisão do dia 11 de setembro, a qual o UOL Esporte teve acesso, o juiz Marcello Alvarenga Leite, da 9ª Vara Pública do Rio de Janeiro, informou que o acordo "é lesivo aos cofres públicos do Estado do Rio de Janeiro e desnecessário para a viabilidade econômica da concessão".
Leite afirmou ainda que o "procedimento licitatório, para a seleção da concessionária que administrarão Maracanã e o Maracanãzinho por 35 anos, encontra-se viciado em decorrência de ter sido oferecido acesso privilegiado a informação em favor de apenas um dos licitantes (a empresa IMX HOLDING S/A)".
Alvarenga determinou, em caráter liminar, "a suspensão da execução contratual eventualmente decorrente da concorrência". O juiz pediu ainda que sejam negados os pedidos para demolições do Estádio Célio de Barros, do Parque Aquático Julio Delamare e da Escola Municipal Friedenreich.
O funcionamento pleno destas instalações é exigido também pelo juiz, que afirma que é de responsabilidade do Estado do Rio de Janeiro todas as atividades destes espaços em curso.
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