Da desconfiança aos recordes e taças, Robinho termina 2018 bem e sem lesões
Arrascaeta, Fábio e Thiago Neves foram alguns dos nomes mais falados no Cruzeiro em 2018. Mas Robinho também terminou o ano em alta e mostrou ter sobrevivido à temporada de aprovação no Cruzeiro. Com participação importante na equipe de Mano Menezes, o meia superou problemas extracampo e contornou antigos problemas com boas atuações, assistências e recordes de jogos.
O ano começou rodeado de desconfianças para Robinho. As lesões anteriores e a chegada de Bruno Silva colocaram uma dúvida no ar sobre quem seria o futuro terceiro homem no meio-campo celeste. Porém, o tempo mostrou que ele se manteria como titular não só por causa do futebol aquém do esperado do novo companheiro, mas por conseguir mostrar em campo um futebol regular que agradou o técnico Mano Menezes e o tornou importante peça na equipe. O treinador também foi fundamental para frear a empolgação do meia. Em 2017, Robinho teve alguns problemas extracampo e acabou exagerando fora das quatro linhas. Um puxão de orelha do comandante foi o suficiente para o jogador voltar aos trilhos.
Diferente da temporada anterior, quando sofreu três lesões musculares, Robinho também passou longe do departamento médico ao longo do ano. O efeito disso foram os recordes de jogos e vitórias na carreira. As 60 partidas no ano e as 31 vitórias conquistadas ainda não haviam sido alcançados pelo jogador. Em todo o elenco do Cruzeiro, Robinho só não atuou mais que o goleiro Fábio.
Outro motivo de alegria para Robinho em 2018 foram os títulos. Campeão mineiro pela primeira vez, ele também alcançou seu terceiro título da Copa do Brasil. Em comum com as conquistas de 2015, com o Palmeiras, e de 2017, já com o Cruzeiro, Robinho chegou à finalíssima como titular do time e com participação importante. Contra o Corinthians, foi dele o gol que deu início à vitória celeste na decisão.
Além das partidas, Robinho também se destacou com participações diretas na construção dos gols da Raposa. Com oito assistências em jogos oficiais, ele só não foi o líder no quesito porque Arrascaeta teve um passe a mais para gol. Em contrapartida, o número de tentos diminuiu em relação ao ano passado, caindo de dez para quatro.
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