| | 13/10/2005 - 00h26
Parreira segura quarteto ofensivo até o início da Copa do Mundo Evandro César Lopes
Enviado especial do UOL
Em Belém (PA) O quarteto ofensivo da seleção brasileira será mantido para o início da Copa do Mundo de 2006. Segundo o técnico Carlos Alberto Parreira, o desempenho do ataque brasileiro nos últimos jogos é bom e merece a chance de seguir jogando até a Alemanha.
Reuters Quarteto ofensivo, com Adriano e Ronaldo, deve estar presente na estréia da Copa "Pelo menos para iniciar a Copa não vejo por que mudar esse esquema. Sei que ele tem de ser flexível e pode ser mudado durante a competição. Mas é o que deve ser utilizado no início do Mundial", disse Parreira, após a vitória do Brasil sobre a Venezuela por 3 a 0, pela última rodada das eliminatórias.
A formação ideal de Parreira tem Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Adriano. Robinho é a opção de banco de reservas, mas que ainda tenta se garantir entre os titulares. Nesta quarta, os centroavantes marcaram um gol cada e convenceram o treinador.
O quarteto ofensivo começou a ser idealizado na partida em que o Brasil ganhou por 1 a 0 do Peru, em Goiânia. Na ocasião, Juninho Pernambucano ainda era titular, mas já era pressionado por Robinho. Nesse sistema, Zé Roberto atuava mais adiantado, e Ronaldinho Gaúcho atuava na frente ao lado de Ronaldo.
"O quarteto foi formado para aumentar ofensivo da seleção e foi bem", comentou Parreira. "Fomos bem nos amistosos que fizemos contra Alemanha, Croácia e principalmente na Copa das Confederações, na final contra a Argentina, e contra Paraguai e Chile nas eliminatórias."
Parreira faz ressalvas quanto à eficiência do esquema, mas acredita que ele facilite o desenvolvimento do time. "Ficamos mais vulneráveis no meio-campo, mas, na hora que temos a posse de bola, também colocamos um peso grande na defesa adversária. Mas também temos opções de mudar, se for necessário."
Com a vaga assegurada no Mundial, Parreira já pensa no planejamento para o Mundial e aposta que o período em que os jogadores estiverem definitivamente reunidos será decisivo. Nos 15 dias de treinamento, a seleção vai fazer dois amistosos de preparação.
"No ano que vem, vamos ter apenas uma data para jogo internacional e, então, temos de aproveitar da melhor maneira possível os 15 dias de preparação antes da Copa, provavelmente fora do Brasil, assim como foi nas três Copas anteriores. E vamos fazer dois amistosos contra equipes de menor expressão."
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