| 10/11/2006 - 00h08 Fluminense defende o uso dos cruzamentos Da Redação No Rio de Janeiro No desespero em busca do gol que lhe daria a vitória contra a Ponte Preta, o Fluminense insistiu nas bolas aéreas em todo o segundo tempo da partida. Mesmo com um jogador a mais, a equipe foi inoperante e o time de Campinas levou vantagem nos cruzamentos, muitos precipitados. Os tricolores, no entanto, defenderam o estilo de jogo.
"A gente estava tentando abrir o jogo e botar as bolas pela lateral. Acho que é o que mais acontece. Infelizmente eles foram melhores nesse sentido", afirmou o volante Marcão.
O atacante Tuta explicou que a estratégia foi instrução do técnico Paulo César Gusmão, que desejava também que os jogadores conseguissem os rebotes, para criar mais oportunidades e evitar contra-ataques da Ponte Preta.
"Eu acho que o raciocínio não falhou. Foi o PC que pediu para alçar na área e ganhar a segunda bola, o que não aconteceu", disse. O técnico confirmou e também defendeu a tática. "A gente tinha que chegar pelo lado e caprichar nessa bola porque o Tuta tem boa estatura e o Pitbull é bom nas bolas altas. Mas a gente não pegava nem o rebote", declarou.
Os rebotes dos cruzamentos também criaram polêmica. Na lateral do campo, PC Gusmão gritou com seus jogadores dizendo que eles pareciam estar dormindo. Depois, o treinador explicou que a bronca foi justamente porque seus comandados não conseguiam pegar a bola que sobrava.
"Parecia que estavam dormindo no rebote. A ansiedade produz muitos tipos de reação e teve desatenção quando não podia", reclamou PC.
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