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  26/11/2006 - 19h56
Técnico do Fluminense ataca erros de 2006

Da Redação
No Rio de Janeiro

Depois do alívio pela fuga do rebaixamento, o técnico Paulo César Gusmão deu uma pausa na felicidade para reclamar da temporada do Fluminense. Para ele, não é hora de comemoração, mas de reflexão sobre o ano que o time teve.

"A gente fica feliz com essa permanência, mas vai ter que planejar melhor para termos tudo o que os tricolores esperam e não ser sofrido como esse ano", declarou o treinador.

No início de 2006, o Fluminense previa uma temporada melhor do que a anterior, em que havia conquistado o Estadual, sido vice da Copa do Brasil e perdido a vaga para a Libertadores na última partida do Brasileirão de 2005.

Ao contrário da previsão, a equipe teve um péssimo ano, não conquistou títulos e ainda lutou contra o rebaixamento no torneio nacional. Um dos motivos apontados para o fraco desempenho foi a constante troca de técnicos. Atualmente no comando da equipe, PC é o sexto a passar pelas Laranjeiras.

"Um time como o Fluminense não pode ter seis treinadores, nem pode ter o investimento que tem e estar nessa situação. É hora de reflexão para não acontecer isso no ano que vem", atacou Gusmão.

Com contrato até o fim de 2007, Paulo César Gusmão terá participação ativa no planejamento da próxima temporada. Especulou-se a saída do treinador no próximo ano, mas alguns dirigentes garantem sua permanência.

Apesar de todos os ataques ao ano do Fluminense, o técnico demonstrou a sensação de dever cumprido, já que com a vitória por 2 a 1 contra o Santa Cruz, o time se livrou definitivamente da possibilidade de queda para a Série B. O comandante tricolor lembrou o jejum de vitórias como um dos momentos difíceis em que passou no clube.

"É um alivio, ainda mais na situação que cheguei dentro do Fluminense. O clube não vinha num momento bom e mesmo com o campeonato andando, nós tínhamos que reverter a situação. A imprensa chegou a juntar períodos sem vitórias no Cruzeiro e São Caetano para fazer matérias, mas tivemos força", disse.

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