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Vitória de Minotauro faz Anderson chorar e rende puxão de orelha antes de vitória; veja

 Minotauro e Anderson Silva se abraçam ao comemorar dobradinha no UFC Rio 3 - Gaspar Nobrega/Inovafoto/Divulgação
Minotauro e Anderson Silva se abraçam ao comemorar dobradinha no UFC Rio 3 Imagem: Gaspar Nobrega/Inovafoto/Divulgação

Jorge Corrêa e Maurício Dehò

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/10/2012 06h00

A dupla Anderson Silva e Rodrigo Minotauro tem uma ligação especial, de longa data. Minotauro, por exemplo, foi quem salvou a carreira do atual campeão dos médios, ainda nos tempos de vale-tudo no Japão. A forte parceria, que liderou o UFC Rio 1, em 2011, repetiu o feito na edição do último fim de semana, com nova dobradinha de vitórias e uma cena emocionante, com Anderson chorando novamente no vestiário enquanto assistia à finalização do baiano – repetindo a reação relatada por ele no ano anterior.

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Em um vídeo publicado pelo UFC, foram filmados os bastidores da preparação de Anderson Silva. O lutador, que encarou Stephan Bonnar no meio-pesado, assiste com os parceiros de equipe ao combate de Minotauro e, na hora da definição, a festa é intensa.

Mais do que isso, o detalhe fica em Anderson Silva, que em certo momento encosta a cabeça na parede e chora copiosamente. O técnico Ramon Lemos e a fisioterapeuta Ângela Cortes, entre outros acalmam o lutador, já atentos para que ele não perca o foco no seu próprio combate.

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“É natural (se emocionar). O problema é se controlar. Eu tomei uma dura, mas depois deu tudo certo”, disse Anderson, sobre as lágrimas.

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“Nossa relação é de família. Ele foi um grande incentivador para mim, para treinar e lutar. Toda vez que o Rodrigo luta é uma emoção muito grande, fico nervoso quando ele ou qualquer um do nosso time vai lutar”, completou o brasileiro, que nocauteou no primeiro round, com uma joelhada no plexo solar de Stephan Bonnar.

Em 2011, Anderson já havia relatado que foi às lágrimas com a vitória do amigo, que voltava de duas cirurgias no quadril que o deixaram sem andar. Desta vez, uma fratura no braço levou a uma operação no começo do ano, e novamente a superação do baiano foi premiada, com a chave de braço no norte-americano Dave Herman.

O baiano também falou da relação com Anderson, especialmente em dia de lutas. “A gente mantém o mesmo ritual. Vai para a casa dele, com clima descontraído. Na hora da seriedade, todo mundo se reúne, traçando estratégia. É muito bom estar num mesmo evento que ele, é um superincentivo estar do lado de um cara de quem sou amigo e fã”, disse Minotauro, que mais uma vez renasceu no UFC com o resultado conquistado em casa.