Nadal se satisfaz com 'tratamento comum' e exige apenas quartos individuais para o estafe

Oito anos depois, Rafael Nadal voltará ao Brasil. Em fevereiro, o tenista virá ao país para disputar o Brasil Open, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Para aceitar o convite, o espanhol não fez muitas exigências. Aliás, fez apenas uma: um quarto individual para cada um dos membros de seu estafe. De acordo com a organização do evento, o tenista virá com o seu agente, preparador físico, assessor de imprensa, fisioterapeuta e  técnico. 

"Ele pediu pouca coisa. Na verdade, foi uma só e que não é nada fora da curva. Quer quartos no hotel para todo mundo do estafe dele. Tudo foi assinado, acordado. Não tivemos problemas quanto a isso", afirmou Roberto Burigo, gerente de torneio da Koch Tavares, empresa responsável pelo Brasil Open. 

Em São Paulo, o tenista não terá nenhum tratamento especial por ser um astro do esporte mundial. Não terá vestiário ou restaurante específicos, nem horários reservados para realizar suas atividades. Segundo Burigo, as condições disponibilizadas ao espanhol serão as mesmas de todos os outros participantes da competição. 

"Não haverá um esquema especial para o Nadal. Não podemos privilegiar ele em relação as outros. Serão os mesmos acessos, as mesmas facilidades, comerá junto aos outros tenistas e treinará no mesmo local", explicou o responsável da Koch. Em dezembro, o suíço Roger Federer esteve na capital paulista e contou com tratamento diferenciado. Ele, porém, estava apenas em uma exibição, e não em um torneio com a chancela da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). 

Apesar do "tratamento comum" a que será submetido, o tenista espanhol, atual número quatro do ranking mundial, participará de alguns eventos com patrocinadores. No contrato assinado estão previstas presença em compromissos previamente avisados e que não vão interferir nos horários de treinos, jogos e descanso do atleta.

Em tempo: Nadal não será 'agraciado' somente com os quartos de hotel. O UOL Esporte apurou que a presença do tenista no Brasil gerou um custo de pouco mais de R$ 2 milhões à organização.