Nadal visitará o Maracanã, mas diz que não vem ao Rio só para passear
Rafael Nadal está de volta. Após quase um mês longe das quadras por problemas nas costas e no joelho, o espanhol mostrou otimismo para a disputa do Rio Open, que começa neste final e semana, no Jockey Club. E nem a possibilidade de atuar sob o forte calor - como no Aberto da Austrália, quando perdeu na final para o suíço Stanislas Wawrinka- intimida o número 1 do mundo. Mas mesmo dizendo-se motivado e recuperado fisicamente para sua terceira passagem pelo pais, ele admite torcida por umas 'nuvenzinhas'.
“Vamos ver, não podemos prever como estará [o clima]. Mas já atuei em condições um pouco extremas de calor, alguns atletas tiveram que abandonar na Austrália recentemente. Somos profissionais e independente do clima, estaremos aqui para dar o melhor. Mas muito calor não é bom para o espetáculo. O público também sofre”, comentou o espanhol durante coletiva no Jockey, que inaugurou oficialmente o evento.
Nadal ficará em um hotel na zona sul do Rio, terá guias e motoristas particulares. Apesar de já ter sido campeão em 2005, na Costa do Sauípe, na Bahia, e em 2013, no Aberto do Brasil, em São Paulo, será sua primeira passagem pelo Rio de Janeiro. E ele já tem o primeiro programa de turista agendado. Conhecer o Maracanã no próximo domingo e assistir a partida entre Flamengo e Vasco.
“Cheguei ontem, tive pouco tempo para ver as coisas, não vi quase nada. Poder visitar e conhecer as belezas daqui será ótimo. As pessoas no Brasil são muito carinhosas, é uma experiência sempre boa. Espero estar num nível competitivo para ir bem no torneio. Como fã de futebol, domingo terei uma boa oportunidade de conhecer o Maracanã. Ainda mais em um jogo especial", disse o tenista.
Além de dores nas costas e no joelho, Nadal teve um problema estomacal na última semana. Após a final do Aberto da Austrália, ficou 15 dias sem tocar em uma raquete, mas já voltou aos treinamentos. O primeiro em solo carioca será na tarde desta sexta-feira. Empolgado, ele pede que mais torneios sejam disputados em novos países.
"O tênis tem que ir para lugares onde o esporte possa crescer. A América do Sul e América Latina são exemplos disso. Pela paixão dos torcedores pelo tênis, é importante ter torneios nessas partes do mundo", destacou Nadal.
O Rio Open, ATP 500 e torneio mais importante da América do Sul, também servirá para que o espanhol teste sua recuperação. Ele terá a companhia de outros cinco tenistas do top 20 mundial, quatro deles, também espanhóis. As partidas de qualificação começam neste final de semana, quando também serão sorteadas as chaves do torneio.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.