Feito dá confiança, mas Teliana diz que tem de melhorar para vencer tops
Teliana Pereira ainda está tentando curtir o momento especial que vive, após bater um tabu neste domingo e faturar o primeiro título de uma brasileira em um WTA em 27 anos. Em Bogotá, ela venceu por 2 a 0 a cazaque Yaroslava Shvedova para conseguir a marca e ainda subiu ao seu melhor posto no ranking, em 81º lugar. Para ela, a confiança foi a chave do sucesso, e já dá para mirar voos mais altos. Ao mesmo tempo, ressalta que ainda precisa evoluir para brigar com tenistas da parte mais alta do ranking.
A tenista concedeu uma entrevista na sede dos Correios, em São Paulo, e disse que ainda está tentando entender bem o seu domingo. “É um momento muito especial, ainda não caiu muito a ficha. Não deu tempo. Tudo vai ficar mais claro quando eu chegar em casa e ver minha família”, afirmou ela.
Agora, ela já começará a preparação para Roland Garros, com calma para não se perder na confiança adquirida. O próximo compromisso é o WTA Marrakech. “É um torneio especial. Quero jogar bem, manter meu ritmo mental, é onde eu posso ter bons resultados, no saibro”, afirmou ela, que terá tenistas ainda melhor ranqueadas pela frente. “Vamos com calma sobre enfrentar as tops. Ontem eu tive um dia incrível, mas ainda tenho que melhorar a parte tática, mental. Eu ainda tenho muito que progredir para enfrentar as melhores e (o título) me dá muita confiança para seguir a temporada".
Teliana contou que já recebeu o carinho de personalidades marcantes do tênis, com mensagens enviadas por Guga, Fernando Meligeni e Flavio Saretta, por exemplo, e que usa esse tipo de apoio para seguir acreditando nos seus sonhos, inclusive o de conquistar uma medalha, nas Olimpíadas do Rio, em 2016. “Eles fazem isso pelo carinho, e não tem noção do quanto isso ajuda", ressaltou.
Sobre a conquista, explicou: “O que me deixou mais alegre foi pelo ano passado, em que não estava confiante, e agora consigo a realização de um sonho. Hoje eu posso dizer que o realizei. Ano passado, faltava confiança, eu me machuquei no segundo semestre, parei, e você perde confiança. Em 2015, foi diferente, já são dez vitórias seguidas, contando o ITF de Medellín e WTA de Bogotá. “Cheguei em Medellín e fui crescendo mentalmente. Isso foi a chave dos resultados”.
Quanto aos objetivos, ela já fala em estar entre as 70 melhores do mundo e até mais. “Não tem segredo para continuar. Tem que continuar trabalhando, colocando objetivos que realmente posso alcançar e continuar mantendo o meu jogo. Foi bem o meu estilo de jogo. Pretendo seguir mantendo bons resultados nos torneios maiores e terminar o ano entre as 70 melhores, para depois chegar ao top 50”.
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